Nesta casa de Amares, dorme-se num sossego abençoado

Nesta casa de Amares, dorme-se num sossego abençoado
Em Amares, num antigo local de produção agrícola dos monges beneditinos fundadores do Mosteiro de Rendufe, nasceu um refúgio de paz e de conforto: a Casa do Casal do Carvalhal.

A Casa do Casal do Carvalhal, em Barreiros, no concelho de Amares, é um canto bucólico com jardins, piscina e outros confortos, mas, acima de tudo, com memórias. Rosa Barros recebe-nos neste que é também o seu lar desde que saiu de Braga, há uma década. A propriedade, de família, estava em ruínas, até que foi reconstruída – e muito tinha para contar. Desde logo, porque foi local de produção agrícola dos monges beneditinos fundadores do Mosteiro de Santo André de Rendufe, situado a um par de quilómetros.

Com o fim das ordens religiosas, em 1834, a casa e os terrenos em volta foram adquiridos por antepassados de Elias Portela Barros, marido de Rosa, que eram caseiros dos monges. Curiosamente, esta viria a ser também, mais tarde, uma casa de padres. Hilário Veloso de Barros, o mais novo de três irmãos que abraçaram a vocação, e que chegou a ser capelão do Santuário do Bom Jesus, é que a deixou a Elias, seu afilhado.

(Fotografias: Paulo Jorge Magalhães/GI)

Continuam à vista fotografias antigas, livros e crucifixos, conjugados com os toques decorativos de Rosa, uma criativa adepta da reutilização. Os arranjos e móveis feitos com madeiras reaproveitadas têm o dedo dela, assim como o banco nascido de uma banheira com pés, ou a colorida casinha de brincar que foi, em tempos, um contentor de pão.

Há nove anos que a Casa do Casal do Carvalhal se abriu ao turismo, alargando a terceiros esta sorte que é gozar de tranquilidade à distância certa: nem demasiado perto da cidade, nem demasiado longe. «Em dez minutos estamos em Braga, em cinco minutos em Amares, e temos tudo», diz Rosa.

A casa principal, um T5 com capacidade para dez adultos, pode ser cedida por inteiro ou quarto a quarto. Os quartos são duplos, havendo ainda um familiar, que na prática são dois, ligados por uma porta – um deles, com beliches, pode acolher seis crianças. Há ainda um T2 e um T0. E locais de convívio, como a zona dos grelhados, ou o salão de jogos criado no antigo lagar das uvas.

As instalações foram adaptadas para melhor servir os hóspedes, sem beliscar a privacidade de ninguém. Se procurarem sossego sem interrupções, é garantido que o vão ter, diz Rosa. E se quiserem azeite, cebolas ou uns dedos de conversa, basta bater à porta da família residente – sendo que, no caminho, podem encontrar uma gata muito meiga a pedir mimos.

 

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