Lisboa ganha mais um Evolution: tem restaurante de partilha e bar no terraço

O hotel dispõe deste bar no terraço, que abrirá na primavera. (Fotografia: DR)
Depois da estreia no Saldanha, em Lisboa, há nove anos, e do irmão mais novo aberto no final do ano passado no Estoril, o grupo Sana converteu um antigo três estrelas no Evolution Valbom, dando primazia ao conforto e a uma aposta gastronómica de partilha, aberta a hóspedes e passantes.

Do anterior Sana Executive, um hotel de três estrelas vocacionado para o mercado corporativo, só se aproveitou a fachada em vidro e ferro, ao estilo Art Déco, que após uma pequena mexida passou a ser iluminada de laranja – a cor do logotipo da marca Evolution. É o edifício mais bem iluminado na Avenida Conde Valbom, que há muito trocou o trânsito pelas caminhadas e pelas bicicletas partilhadas, e tem como trunfo uma localização bem servida de transportes públicos e vizinha de pontos de interesse, tal como o Museu Calouste Gulbenkian e o Parque Eduardo VII.

À semelhança do Evolution Cascais-Estoril, aberto no final do ano passado, também este reduz os balcões de receção ao mínimo indispensável, sem abdicar no entanto do cortês atendimento dos funcionários. Entre os hóspedes há também quem possa preferir fazer um self check-in nos quiosques tecnológicos desenhados para o efeito, uma das assinaturas da marca. A estreia foi na Praça Duque de Saldanha, com um quatro estrelas aparentemente suportado por uma mão gigante, e que desde 2015 tem assistido ao apuramento do conceito de estilo de vida Evolution.

(Fotografia: DR)

(Fotografia: DR)

Nuno Rodrigues, o arquiteto que desenhou o restaurante Fifty Seconds, optou aqui por criar um átrio ao comprido, dotado de várias zonas de estar decoradas em tons quentes, a que não falta uma “lareira”. A meio do percurso surge o The Living Room & The Kitchen, onde o chef de bar Tiago Dionísio prepara cinco cocktails e dois mocktails inspirados nos clássicos. Um deles é o Evo Mule, feito com vodka, lima, espuma de gengibre e alecrim e gelificante de algas. Entre os outros há ainda um negroni transparente e uma margarita com gás e gelo servido em copo alto.

Em frente está uma ilha com tampo de mármore preto, que todas as manhãs expõe o buffet de pequeno-almoço e à noite ganha outra dinâmica como mesa do chef Hugo Rodrigues, de frente para a cozinha aberta. “Queremos ser um gastrobar arrojado e diferente. A cozinha portuguesa é o nosso fio-condutor”, apresenta o profissional com dez anos de casa e experiências Michelin no Fifty Seconds e Mesa de Lemos. Enquanto os menus fechados não arrancam, à carta vale a pena pedir o torricado de bacalhau, cachorro de polvo e tarte de maçã, com a doçura no ponto.

(Fotografia: DR)

Às sextas e sábados entre as 19 e as 23 horas um DJ anima a sala, numa amostra do que será o entretenimento musical do The Upper Deck (terraço), com abertura prevista para a primavera. Na mesma época é provável que abra também a esplanada na calçada em frente. Ginásio com máquinas Technogym, espaço de co-work e uma sala de reuniões para até 12 pessoas fecham o leque de espaços do hotel. Os 111 quartos e duas suítes, alguns com varanda ou terraço, têm máquina de café, roupão e chinelos, smartTV, roupeiros abertos e área de estar ou de trabalho.

 

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Mapa da ficha ténica
Morada
Av. Conde Valbom, 56 (São Sebastião), Lisboa
Telefone
212 468 688
Custo
(€€) Quarto duplo a partir de 130 euros/noite, com pequeno-almoço.

Website

GPS
Latitude : 39.3999
Longitude : -8.2245



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