Arcos de Valdevez: este refúgio no meio do verde acolhe retiros de ioga

As casas estão equipadas com cozinha, o que permite uma estadia sem ter de sair da quinta. Fotografia: Rui Manuel Fonseca/GI
Um local para uma família passar férias e fins de semana, em Arcos de Valdevez, transformou-se num enoturismo. Com a água do rio a correr, o chilrear dos pássaros e muito verde, é o local perfeito para uns dias de descanso. No programa de atividades há retiros de ioga.

Se o que mais deseja por estes dias é refugiar-se na natureza e repousar no silêncio, apenas entrecortado pelo chilrear dos pássaros e pelo som de água corrente, há um destino em Arcos de Valdevez que o pode satisfazer em pleno. A Quinta da Lamosa Ecoturismo, situada na freguesia de Gondoriz, foi pensada com esse propósito, com alojamento em construções de madeira, piscina ao ar livre e acesso ultralimitado para garantir tranquilidade e privacidade absolutas.

Dois espigueiros a lembrar as tradições do Minho, mas inspirados num modelo das Astúrias (com capacidade para duas pessoas cada um), uma casa na árvore (T2 para quatro pessoas) e a Casa da Pedra (T1 com 120 m2), estão instalados estrategicamente numa propriedade com um hectare.

“Não quisemos massificar. As casas são grandes em área e pequenas em número de pessoas. Nunca quisemos cá muita gente para preservar os sons dos pássaros, da água e isso tudo. Fazemos retiros quatro vezes por ano. Em breve receberemos um de ioga”, explicou o proprietário João Pedro Serôdio.

Fotografia: Rui Manuel Fonseca/GI

O projeto começou há dez anos. João Pedro e a mulher compraram terrenos a pensar em criar um refúgio para o fim de semana, mas dois anos depois acabaram por transformá-lo num empreendimento turístico “ecológico e responsável”.

Primeiro construíram dois “espigueiros”. “São dentro daquela lógica do espigueiro minhoto, preparado para habitação. E têm inspiração num modelo quadrado existente nas Astúrias, que se chamam hórreos. São a habitação mais básica, mas têm tudo: cozinha equipada, aquecimento, ar condicionado, e Internet”, diz.

Mais tarde, em 2013, nasceu a Casa da Pedra, construída a partir de um antigo estábulo (a côrte dos animais, como lhe chamam no Minho). “Fizemos duas paredes em pedra no piso inferior, mas toda a casa é em madeira. Tem apenas 15 por centro de construção que não é madeira. Foi uma questão fundamental para nós, construir dentro daquilo que é a paisagem arquitetónica do Parque Nacional”, afirma o proprietário.

Fotografia: Rui Manuel Fonseca/GI

O chilrear dos pássaros e o burburinho da água a correr ouve-se em toda a quinta, este último principalmente na última das construções, a casa da árvore, que nasceu em 2015 submersa na vegetação e com um rio a passar por baixo.

As quatro unidades de alojamento possuem condições, incluindo cozinha para confecionar refeições, para uma estadia sem sair da quinta. Mas caso a vontade seja espairecer, também há nas redondezas muito por onde. A ecovia do Vez é uma opção só por si. E a própria quinta tem disponíveis atividades como tours de bicicleta e stand up paddle, passeios a cavalo, caminhadas e canoagem. Aproveite e descanse.

Casa na árvore

Tem jardim e garante privacidade total a quem nela se instala. Na parte inferior, cadeirões e redes suspensas convidam a sentir a natureza na sua plenitude.

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