AlmaLusa junta descanso e gastronomia dentro da aldeia da Comporta

O AlmaLusa Comporta tem 22 quartos e 31 suítes decorados com materiais naturais. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
O recente AlmaLusa Comporta é o único hotel dentro da aldeia homónima que se popularizou como destino de topo. Além de espaços de refeições e piscina exterior, destaca-se pela arte profundamente ligada ao território.

Retratos de uma dezena de antigos trabalhadores dos campos de arroz e da pesca, captados pelas lentes do fotógrafo João Trindade no verão, dão vida aos corredores do AlmaLusa Comporta, sorrindo a quem com eles se cruza. Homenagear as gentes do lugar foi uma das ideias de integração do hotel no ecossistema social, cultural e arquitetónico da aldeia. Outro dos gestos foi a contratação de talentos da região e a parceria com a loja The Life Juice, de uma designer que apoia artesãos nacionais.

Do antigo aparthotel que ali existia ficou só a infraestrutura. A fachada foi forrada com criptoméria (madeira maciça produzida nos Açores), e no design de interiores o ateliê Brocante privilegiou mobiliário e peças de materiais naturais como a ráfia, a palhinha e o eucalipto, em tons neutros que remetem para a praia e o pôr do sol. Na mesma linha surgem os 22 quartos e 31 suítes, estas equipadas com cozinha e podendo alojar até mais um adulto ou duas crianças até 14 anos num sofá-cama.

(Fotografia de Paulo Spranger/GI)

(Fotografia de Paulo Spranger/GI)

Consoante a tipologia, os hóspedes acordam com vista para os arrozais, a aldeia, a piscina exterior ou zonas de jardim. Qual armário de Narnia, o hotel revela-se muito maior do que aquilo que aparenta, oferecendo um bar no terraço, uma suíte de spa com tratamentos de corpo e rosto e pequeno-almoço buffet com esplanada virada para a piscina. Na oferta de comidas e bebidas destaca-se o AlmaLusa Café, aberto das 08h às 17h a hóspedes e a passantes, com um conjunto de opções saudáveis.

No menu encontra-se sumos do dia, smoothies, saladas, pastelaria, tostas abertas, paninis e wraps, tanto para comer ali como para levar em formato de grab&go para a praia ou para um piquenique, dado que também se pode alugar bicicletas. Quase tudo é caseiro e o pão de massa-mãe chega de padarias de Alcácer e do Torrão. No Library Bar, convidativo para ler um livro ou ver um filme, há petiscos leves como ostras do Sado, peixinhos da horta, choco frito e um serviço de vinhos e cocktails.

(Fotografia de Paulo Spranger/GI)

(Fotografia de Paulo Spranger/GI)

A Adega da Herdade da Comporta e o Cais Palafítico da Carrasqueira, ambos muito próximos, são alguns dos locais que vale a pena visitar, seguindo as sugestões do concierge digital (um telemóvel que os hóspedes podem utilizar durante a estada). Eleita destino de luxo, a aldeia da Comporta surge por fim retratada numa litografia em papel fine art da Pullman Gallery, criada em exclusivo para o átrio do AlmaLusa numa edição limitada de 200 reproduções e que qualquer pessoa pode adquirir.


Passear a cavalo na praia

Na Comporta parece existir um antes e um depois de Madonna ter publicado, animada, fotografias em cima de um cavalo. Situada na aldeia de Torre, a Cavalos na Areia organiza saídas diárias, em que basta confiar nos animais e desfrutar da paisagem. O percurso passa pelos arrozais e pela praia. Mais recente é a experiência Cavalos no Rio, com ponto de partida em Alcácer.


 

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