A Villa Margaridi, em Guimarães, é o campo a um passo do centro urbano

(Fotografia de Miguel Pereira/Global Imagens)
A cinco minutos do Centro Histórico, classificado como Património da Humanidade pela UNESCO, há uma propriedade rural com mil anos de história. A Villa Margaridi - Lodges é um hotel com características difíceis de igualar num centro urbano.

A Quinta de Margaride foi propriedade da condessa Mumadona Dias, conhecida, entre outras coisas, por ter mandado construir o Castelo de Guimarães que hoje associamos à fundação da nacionalidade. José Couceiro, o atual proprietário, sente o peso da responsabilidade desses mil anos sobre os ombros. “Não sou o dono disto”, afirma, “recebi um legado e devo garantir que chega à próxima geração”.

A propriedade, situada num ponto elevado, rodeada de árvores altas, é tão reservada que muitos vimaranenses só a conhecem de nome. Andando pelo jardim – a alma do lugar -, entre as diversas variedades de camélias cuidadosamente tratadas, é possível ouvir a água que corre solta no tanque de pedra lavrada. Para não haver dúvidas de que a cidade está ali ao lado, é preciso subir à zona mais alta e ver o casario ao fundo.

(Fotografia de Miguel Pereira/Global Imagens)

(Fotografia de Miguel Pereira/Global Imagens)

As seis villas que constituem o hotel foram construídas a partir da recuperação de antigos edifícios de lavoura, numa propriedade que viveu da produção agrícola até à segunda metade do século XX. Os nomes das casas individuais – Rosinha’s, Maximino’s, Pinto’s – são uma homenagem aos últimos caseiros. Com o fim do período em que a economia da quinta dependia da agricultura, os caseiros partiram, mas o restauro dos espaços preservou o espírito desse tempo. A escada, para vindimar nos altos esteios típicos do Minho, continua pendurada na parede, a porta da casa do Maximino é agora o tampo da mesa de jantar, uma antiga masseira transformou-se numa cómoda. O Chauffeur’s Lodge destaca-se por ser o único edifício que não estava ligado à produção agrícola. Foi a casa mandada construir, em 1912, para o motorista do primeiro automóvel do proprietário.

(Fotografia de Miguel Pereira/Global Imagens)

A propriedade entrou no domínio dos condes de Margaride, em meados do século XVII. José Couceiro, o anfitrião, herdou a quinta com três anos de idade e tornou-se num guardião de histórias que gosta de partilhar com os seus hóspedes.

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