O Clube de Campo em que o Alentejo se vive em família

Passaram 15 anos desde que o Clube de Campo da Vila Galé nasceu. Cresceu e hoje são 1620 hectares de campo verde, com vinhas, olivais, pomar, uma barragem e um monte sem fim. O Alentejo a perder de vista.

Três minutos é aproximadamente o tempo que se leva, de automóvel, desde os portões da herdade à receção do Clube de Campo. Já uma volta completa à herdade, em charrete, será coisa para um par de horas – mas estes passeios podem ser resumidos em versões de 45 minutos, conta o equitador Nuno Rosa, enquanto vai conduzindo o cavalo e o veículo, junto às fileiras de vinhas.

Os números ajudam a materializar os 1620 hectares do Clube de Campo – o equivalente a 1620 campos de futebol, se ajudar a perspetiva a grandeza. Dessa área imensa, 130 hectares estão ocupados pelas vinhas que dão origem aos vinhos Santa Vitória, insígnia do grupo Vila Galé que abrange também os finos azeites que vêm dos 155 hectares pelo olival. E há depois ; 90 hectares de um imenso pomar onde crescem ameixas, pêssegos paraguaios, nectarinas, pêra-rocha.

Esta última, uma variedade pouco provável no Baixo Alentejo, mas que surgiu graças a um «pomar de experimentação», onde o grupo foi plantando várias árvores para saber quais a terra preferia. E se a maioria é exportada, a pequena percentagem que serve para consumo interno tem o seu exponente máximo nas compotas do pequeno-almoço, servido no Pavilhão de Caça, onde o difícil é não repetir.

Dentro de portas, a simplicidade alentejana transparece, quer na decoração dos quartos (81, no total), quer na construção dos edifícios, baixos e pintados em branco e amarelo, a puxar a cor de terra para as zonas comuns. Mas voltemos ao exterior, porque o que mais apetece é continuar fora de portas na Herdade da Figueirinha, que abriu portas sob o nome Clube de Campo, em 2001. De manhã, as crianças, que até aos 12 anos ficam gratuitamente no hotel, são desafiadas a alimentar os burros, os cavalos, os lamas (sim, lamas) e outros animais numa quinta pedagógica, com ou sem a companhia dos pais.

Para os progenitores, guardam-se voos de balão de ar quente, tiros ao pratos, a apanha da azeitona em novembro ou as provas de vinhos e visitas guiadas na adega da herdade (estas últimas, gratuitas), onde a enóloga Patrícia Peixoto esclarece tudo sobre o processo. Miúdos e graúdos podem voltar a juntar-se em atividades familiares, como os passeios de charrete e motoquatro, aulas e volteios de cavalo ou pónei, ou ainda em aulas de caiaque na barragem, que fica dentro do Clube de Campo. Porque o Alentejo é simplicidade e ar livre. Mas também é família.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend