Aterrar uma sonda não tripulada na Lua, percorrer 500 metros à superfície lunar e transmitir tudo em imagens de alta definição para a Terra. O desafio é real e foi lançado há dez anos pela Google a empresas privadas que quisessem submeter-se ao concurso Google Lunar Xprize. O valor inicial do prémio era de 30 milhões de euros, mas acabou por diminuir à medida que o prazo para chegar à lua com uma sonda robótica aumentou: primeiro falava-se de 2014, mas a atual data é que a nave descole da Terra até ao final deste ano.
O que tem este concurso em comum com o Planetário de Espinho? É que o centro de astronomia está a transmitir Voltar à Lua, um filme sobre o concurso produzido pela NSC Creative, empresa especializada em sessões 360º. A cúpula do planetário é, assim, o elemento-chave desta sessão de cinema imersivo que acontece todas as sextas e sábados até ao final de setembro (excepto dias 22 e 23).
A iniciativa começou em junho e o objetivo é mostrar que «os planetários estão longe de se dedicarem apenas à astronomia», segundo a monitora Elsa Moreira. «Queremos também mostrar que este é um tipo de cinema que existe, em que o público não tem de usar óculos 3D nem nada», acrescenta ainda, continuando: «O Voltar à Lua explica aos visitantes como fomos ao astro pela primeira vez e os testemunhos de quem está a lutar por este prémio, em diferentes países». Resta saber quem vai ficar mais tempo na sala: se pais ou filhos.
Planetário de Espinho
Web: multimeios.pt
Preço: 4,50 euros. 11 euros para Bilhete Família (dois adultos e criança até aos 12 anos)
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