Gaia: 7 restaurantes incontornáveis que não pode perder

Veja nesta fotogaleria os 7 restaurantes incontornáveis de Gaia.

(Fotografia: Pedro Correia/GI)

The Yeatman

O restaurante do hotel homónimo, com vista sobre o Porto, é o único no Norte do país com duas estrelas Michelin. Da cozinha, comandada pelo chef Ricardo Costa, saem propostas que se baseiam nas especialidades gastronómicas regionais, sempre com um toque de sofisticação e criatividade, como por exemplo o carabineiro com sames (bexiga natatória do bacalhau, petisco tradicional dos antigos pescadores nos mares da Terra Nova) e alga liofilizada. Os menus de degustação, que mudam sazonalmente, incluem uma harmonização dos pratos com vinhos selecionados de diversas regiões vinícolas portuguesas - ou não fosse o vinho o prato forte do hotel.

(Fotografia: Adelino Meireles/GI)

The Blini

O restaurante do chef José Cordeiro conquista pela vista sobre a Ribeira do Porto e pelo peixe fresco que chega de Matosinhos e Angeiras. Para o provar, há três menus, com quatro, seis e oito pratos. Na carta propriamente dita, que é minimalista – a ideia é promover a degustação –, há ostras, blini, crustáceos, peixe do dia em sugestão criativa, bife da vazia maturado com foie (o único prato de carne) e o oráculo conventual, um doce feito de gema de ovo. Nos vinhos, são protagonistas os champanhes, espumantes e brancos, mas também há alguns tintos e uma garrafeira de portos.

(Fotografia: Pedro Correia/GI)

Offline

Foi no café Mucaba, na Avenida da República, um dos principais responsáveis pela popularização da francesinha nos anos 1960 e 1970, que José Fernandes aprendeu o ofício. Quando decidiu criar o seu próprio negócio, o Offline, já depois de ter passado por outros espaços, já lá vão 25 anos, quis continuar nos snacks. Hoje, os clientes do Offline procuram, essencialmente, a francesinha e o prego no pão, cujo segredo será, provavelmente, a carne tenra e macia que vem de Lafões. A francesinha tem também as versões de carne assada, frango e marisco. É sítio para comer até altas horas da noite.

(Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

Forneria São Pedro

O calor e o sabor que o forno a lenha empresta às pizas, focacce e crostini poderiam indiciar que se está perante um típico restaurante italiano. Mas nem tudo é o que parece neste espaço da Afurada com vista para o Douro. A carta combina escolhas italianas, como pizas com massa fina e estaladiça e os carpacci, com petiscos nacionais. Caso dos míscaros grelhados com flor de sal, tripas enfarinhadas, naco de porco bísaro ou a sempre presente francesinha, que aqui se faz com massa de piza.

Taberna de São Pedro

É um dos mais conhecidos restaurantes da Afurada, mas a fama não lhe caiu ao colo. O grelhador a carvão, que trabalha sem tréguas em plena rua da pitoresca vila piscatória, mostra bem qual o prato forte da Taberna de São Pedro: aqui reina o peixe grelhado. Encaixada numa rua transversal ao Douro, no ponto em que ele quase se junta ao mar, esta casa com mais de 30 anos de história, sempre nas mãos da mesma família, arrancou o negócio num edifício de esquina mas a crescente clientela levou-a a estender-se a um espaço contíguo bem arejado.

(Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

Retiro do Paniceiro

Foi há mais de 40 anos que um casal de Cinfães do Douro abriu uma adega regional que aos poucos se foi fazendo restaurante. Hoje, ainda manda a cozinha tradicional. Mal o cliente se senta, são postas na mesa tábuas de queijos e de enchidos. Para comer há sempre peixe fresco, cabrito, trio de filetes (polvo, pescada e bacalhau) com malandrinho de feijão, tudo com sabor caseiro.

(Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

Mário Luso

Neste espaço rústico e acolhedor de paredes de pedra e tetos de madeira, aberto em 1942, serve-se comida tradicional. São muitos os que lá vão pelas tripas à moda do Porto, servidas à quarta-feira. Tradição que começou há muito tempo, já que naquele dia da semana decorria a feira semanal mesmo ali em frente. O bacalhau à Gomes de Sá também é servido apenas à quarta, mas há outros pratos que podem ser saboreados todos os dias, como é o caso do arroz de tamboril com gambas, os filetes dourados de pescada, a posta de vitela mirandesa e os secretos de porco alentejano ao pimentão.