Blusas, vestidos e carteiras, água-de-colónia, velas, nécessaires ou toalhas de praia integram a oferta da Ashka – Les Parisiennes, na Foz. As peças, diversificadas, têm todas algo em comum: estão a causar furor em Paris. «O que se está a usar lá, agora, está aqui. Não vale a pena pagar um bilhete de avião», graceja a diretora da loja, Alex Cadilhe, destacando, entre as tendências, os auscultadores coloridos, as seiras de diferentes formatos, cores e padrões, ou as roupas com estampados africanos, a contrastar com os colares, pulseiras e brincos minimalistas.
«Quisemos criar um pequeno canto parisiense, no Porto, para as apaixonadas por Paris e pelo estilo único das parisienses», explica Alex, que é designer de moda e designer gráfica. Filha de mãe francesa e pai português, está no norte de Portugal há três décadas, mas antes viveu e estudou em Paris. Se há algo que caracteriza a parisiense é saber «aliar a elegância a um estilo completamente descontraído», observa, no espaço, de ambiente requintado, que abriu em outubro passado e é propriedade de um amigo francês. A ideia é dar às clientes os ingredientes para reproduzirem aquele look. E, para que o façam com confiança, à medida do seu estilo de vida e personalidade, têm a ajuda da personal shopper Inês Morais.
De três em três semanas, aproximadamente, chegam atualizações das coleções, novidades filtradas por uma compradora parisiense que está lá, «atenta às tendências», conta Alex, que desenhou para a Ashka um conjunto de lenços com diversos grafismos e mensagens como la vie en rose, ou tout commence à Paris. Os produtos da loja destinam-se sobretudo a «mulheres ativas e poderosas». As pequenas carteiras a tiracolo, por exemplo, «são ótimas para a cervical, levam o telemóvel, o porta-moedas, os documentos e o batom, que nunca pode faltar – o parisiense é o vermelho».
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