Três lojas para fazer compras junto ao mar na Nazaré

Uma loja nova no Sítio, outra que mudou de sítio. E ainda uma mercearia que passa da avó para o neto. São três as novidades junto ao mar.
Marias à Portuguesa

Vão longe os tempos das nazarenas e pescadores hirtos, num material pouco dado às brincadeiras de crianças – as maiores fãs das bonecas de sete saias, típicas da Nazaré. Fátima Sales reinventou-as, quais bonecas de trapos mas em traje domingueiro. E hoje são uma espécie de coqueluche da Marias à Portuguesa, a loja que criou em julho de 2015, e que há pouco mais de um mês se mudou para o Largo da Pinta. É lá que mora também a máquina de costura onde cria os aventais de ganga (modelo exclusivo da loja), a quem sempre deu uso: «dantes costurava os fatos de carnaval. Sempre gostei de costurar», conta. E agora ali estão elas, as nazarenas, à venda, voltadas para a rua, a repousar numa canastra. Mas há outros artigos para apreciar e levar para casa. Os sabonetes aromatizados ou a louça da artesã Sandra Trindade são também sucessos da loja.

Avó Alzira – Mercearia Gourmet

O que faz um jogador internacional de futebol de praia atrás de um balcão, numa loja contígua ao mercado municipal da Nazaré? Desenvolve dois ramos de negócio da família. Duarte Vivo, 28 anos, nasceu do cruzamento entre produtores de azeite do Ribatejo e comerciantes da Nazaré. Há dois anos decidiu homenagear a avó, Alzira Costa, (com 76 anos) dando-lhe o nome à mercearia com produtos típicos da região. É ali que vende o azeite da família do pai, mas também as conservas de Peniche, os bolos das Caldas da Rainha ou de Rio Maior, e um conjunto de produtos regionais que lhe chegam de todo o país. É o caso das cervejas artesanais ou das caixas de raízes que fazem grande sucesso por ali, pois basta regar para nascerem plantas.

Mercearia do Adro, a novidade

Aconteceu no oeste, esta ideia de Joel Simão, primeiro em Óbidos, e agora abriu portas em julho, numa loja do bairro do Sítio, mesmo ao lado do Santuário da Senhora da Nazaré. Chama-se Mercearia do Adro e está dividida em várias secções, embora convivam todas naquele chão de azulejo antigo e quatro paredes caiadas. Chás, azeite, vinhos e chocolates misturam-se no espaço onde há uma grande variedade de louça, como nas mercearias de antigamente. «Se a ideia é recriar uma mercearia antiga, temos que ter o que nesse tempo lá se vendia», sublinha Joel Simão. A marca Portugal Gift assina as tigelas, as travessas ou as bases em azujelo. E depois há azeitonas de chocolate confitadas, os biscoitos, todo um universo de produtos portugueses que permitem aos turistas «uma experiência rica ao nível da imagem e do sabor».

 

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