Uma mercearia saloia com cafetaria e florista em Lisboa

A dois passos da Assembleia da República, duas irmãs abriram uma mercearia com produtos portugueses que também é restaurante e florista.

A dona Gracinda vai todos os dias à Mercearia Saloia, e não sai de lá sem uma flor no bolso. «Como estão as minhas saloias?», pergunta, com o à-vontade de quem já é da casa. «Abriram muitos restaurantes estrangeiros nesta zona. Quisemos criar um espaço onde as pessoas do bairro – e não só – pudessem sentir-se em casa», conta Sara Rolim, uma das proprietárias. Mariana e a irmã, Sara, decidiram mudar de vida há cerca de três anos. Deixaram as profissões (em multimédia e engenharia) para se dedicarem ao sonho de ter um projeto em conjunto. Numa antiga padaria encontraram o lugar ideal e nasceu A Saloia. Um sítio com produtos de todo o país e um leque variado por onde escolher.

O vinho vem maioritariamente da região de Lisboa mas há Limontejo, por exemplo, um licor semelhante ao limoncello produzido no Alentejo, que «é único», no país. Não faltam as conservas e compotas, mas quem procurar algo mais doce, pode sempre levar manteiga de amendoim ou de amêndoa da Casca Rija. Uma das novidades é a pasta de tremoço, que teve tanto sucesso que já faz parte de uma das tostas da casa. A encher as prateleiras há ainda produtos como mel caseiro, legumes frescos, queijos, frutos secos, especiarias ou cerveja artesanal. Tudo isto com a possibilidade de consumo na loja. «Se o cliente quiser provar uma compota ou conserva, nós servimos o pão.» Além disso, há cafetaria, a servir refeições leves com sopa, saladas, tostas e bolo durante todo o dia e há várias opções sem glúten ou açúcar. O bolo de chocolate, acrescente-se, é obrigatório. Também há eventos semanais como os workshops de comida saudável e noites de fado.

Com uma oferta tão ampla concentrada no mesmo lugar, tudo parece encaixar sem esforço. E a florista Saudade, do casal Ana Carolina e Raphael Monteiro, acabou por ser a peça que faltava. Os ramos são entregues de bicicleta e fogem ao tradicional, apostando nas flores da época e produtores locais. «Mas para a dona Lucinda o ramo é oferecido, afinal, é a nossa cliente mais fiel», diz Mariana.

 

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