Uma loja de artesanato cheia de cor e arte na ria de Aveiro

Ana Magalhães encheu a sua loja de marcas e peças de artesãos portugueses. Sabonetes de azeite, carteiras ecológicas, T-shirts vintage, são alguns dos produtos à venda neste espaço a dois passos da ria.

Ana Magalhães tinha uma ideia na cabeça há algum tempo e, por ela, deixou de ser professora para abrir uma loja recheada de marcas jovens e originais, cheia de luz e a dois passos da ria de Aveiro. Chama-se A Desconfiada, por sugestão da filha mais velha, que destaca na mãe esse traço de feitio. Ana admite ser cética, mas acreditou que podia criar algo de bom. «Precisava de mudar para uma coisa completamente diferente, trazer a criatividade para aqui», conta. Assim foi.

«Comprar português é importante e há muitas marcas que estão a nascer que precisam de exposição».

Uma máquina de escrever antiga tornou-se a imagem de marca da loja que, nos seus
arejados 70 metros quadrados, tem à venda artigos de várias regiões do país. Toalhas de mesa em patchwork da Rita e da Ester de Lisboa, sacos de pano feitos com capulanas pelas mãos de Paula Capela de Aveiro, sabonetes de azeite e tomilho tratados por Julie Pereira numa quinta na serra de Loulé no Algarve, São Gonçalinhos de barro com várias expressões e poses moldados por Ana Maria Lourenço e Cremilde Maria de Rio Maior. A lista continua: louças Bordallo Pinheiro, cadernos e blocos com capas pintadas com aguarelas por Mariana Bela de Aveiro.

O tema Aveiro está bem presente. A loja tem postais e sacos com motivos como as fachadas Costa Nova e os barcos na ria, peças decorativas em cortiça, colares, brincos, porta-chaves, T-shirts, toalhas de praia. Ana Magalhães garante espaço para toda a gente que gosta de inovar, como os posters do designer portuense Frederico Lencastre. «Comprar português é importante e há muitas marcas que estão a nascer que precisam de exposição». Ana dá uma mãozinha e decora a sua loja com peças que dão os primeiros passos no mundo do comércio. E, de vez em quando, convida artistas e organiza workshops para ensinar clientes curiosos a fazerem sacos de pano ou a pintar cadernos com aguarelas.

A exceção é a marca brasileira de cosmética Granado e, mesmo essa, tem mão portuguesa. Foi o emigrante português José Coxito Granado que fundou esta marca no Rio de Janeiro em 1870.

 

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