Nas montras, manequins masculinos envergam vestuário com tecidos, cores e padrões vistosos. A loja está arrumada por coleções e tons, onde a elegância sobressai. Os funcionários são jovens, mas para lembrar os 45 anos de vida da Mister Man, há objetos de época na decoração. Arcas e malas de viagem, máquinas de costura a pedais e uma caixa registadora mantêm vivos tempos passados.
Nesta casa de vestuário de homem fundada em 1972, o clássico e o moderno andam a lado a lado. A roupa feita à mão não desdenha o pronto-a-vestir, embora a tendência seja para valorizar o detalhe e a personalização das peças. Sejam elas fatos (e, na sua maioria, são), camisas, calças, blazers, lenços, laços, gravatas ou suspensórios. Na secção de vestuário de cerimónia, a política é a mesma: personalizar.
«O made to measure [feito à medida] está em voga e é algo que tem bastante mais margem de crescimento. Daí que, cada vez mais, a tendência seja seguirmos esta filosofia», explica o gerente Pedro Oliveira, frisando que as mentalidades estão a mudar e os gostos se tornaram mais diversificados.
Se antigamente, o guarda-roupa do cliente-tipo da Mister Man – um homem moderno, citadino, entre os 30 e os 70 anos – tinha só um fato azul-escuro e outro antracite, hoje existe uma panóplia de tecidos, cores e feitios para o abastecer. Pura lã, cem por cento algodão, seda, caxemira, linho e sarja, mil e uma cores, vários padrões e modelos, há de tudo.
Na primeira ida à loja, o cliente escolhe o tecido e são-lhe tiradas as medidas. Para tal, há vários modelos-base em todos os tamanhos. Depois, fazem-se as alterações necessárias para adaptar o modelo escolhido ao corpo e ao gosto do cliente. Após quatro semanas, o fato regressa da fábrica para a primeira prova. Para as alterações que, geralmente, são necessárias, a Mister Man recorre aos serviços dos seus alfaiates. Assim, seguramente, o fato irá assentar que nem um luva.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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