Há quase duas décadas que Conceição Gomes reúne neste edifício em pedra os produtos regionais barquenses e do Alto Minho. Junto ao passeio ribeirinho do rio Lima, em Ponta da Barca, as prateleiras do Artesanato da Barca enchem-se de artigos decorativos como loiças em grés feitas em Viana do Castelo, bonecas trajadas à minhota e galos de Barcelos de todas as cores, tamanhos e feitios.
A estes juntam-se peças de roupa e acessórios como os bordados de Viana, os artigos em filigrana e os trajes folclóricos de Ponte da Barca, vendidos à peça ou ao conjunto completo, para homem, mulher e criança. “Até para o estrangeiro eu exporto os trajes. Já cheguei a vestir ranchos completos”, conta Conceição, francesa a viver nesta zona desde a adolescência.
Para o apetite, há compotas de doce de abóbora com noz, ou de mirtilo com maçã, juntos a potes de mel biológico do Gerês, às alheiras de Arcos de Valdevez, aos queijos de Melgaço e ao fumeiro de Paredes de Coura, sem esquecer o canto de garrafeira, onde se contam dezenas de referências com especial foco no Alvarinho.
Paredes-meias com o Artesanato da Barca está a Taberna S. João, que Conceição abriu há mais de uma década. Na esplanada ou no acolhedor interior, serve pataniscas de bacalhau, moelas, chouriça assada e entrecosto borracho, cozinhado em vinho tinto.
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