As novas lojas do Porto e de Lisboa

Matosinhos, 03/03/2022 - Hanami Studiolo, loja de peças de roupa e acessórios étnicos. (André Rolo / Global Imagens)
Com a nova estação a iniciar, e com ela os dias mais amenos, é tempo de iniciar um novo ciclo. Em Lisboa e no Porto há novas lojas onde vai encontrar as peças certas para vestir o corpo e a casa.

Do calçado às plantas: seis novas lojas para ir às compras em Lisboa

De calçado de design português a plantas de colecionador, passando por lingerie vintage, artesanato de países asiáticos e peças de roupa de malha, conheça estas seis lojas que ainda cheiram a novo, um pouco por toda a cidade de Lisboa. Boas compras! AR

Lachoix, Lisboa
Sapatos rasos e versáteis

Fátima Carvalho abriu a Lachoix Studio no Príncipe Real, no final de outubro, com uma montra de sapatos rasos criados a pensar nas mulheres urbanas e sofisticadas que precisam de alternativas práticas aos saltos altos.

A estética branca e clean da Lachoix Studio coloca-a ao nível de uma galeria de arte, e é mesmo isso que a fundadora da Lachoix, Fátima Carvalho, quer para o seu espaço no Príncipe Real: uma concept store que junta calçado, atelier, galeria de arte e espaço para colaborações com outras marcas portugueses, mas não só. Nas prateleiras em frente à entrada estão os loafers (sapatos rasos) que lançou para o mercado, pela primeira vez há três anos, com destaque para os Tomboy Chic.

A nova loja de sapatos. (Fotos: Leonardo Negrão/GI)

“São sapatos andrógenos com um toque muito feminino, clássicos e de cores lisas”, descreve a diretora criativa da Lachoix. Comercial na área do Turismo e Gestão Hoteleira e sempre atenta à moda, Fátima lançou-se na criação dos próprios sapatos quando decidiu deixar de usar saltos altos, mas não encontrou alternativas com qualidade e a preços intermédios (além de usar ténis). Encontrar um gabinete de design e uma fábrica disposta a produzir em pequena escala levou quatro anos.

Além do calçado, há cerâmica e livros na Lachoix.

Produzidos em couro, veludo e pele – com ou sem padrões – são “versáteis, intemporais” e não obedecem a estações nem a tendências. Os mais recentes são os penny loafers chunky, com sola mais grossa. Na loja, o calçado divide o
protagonismo com peças de cerâmica e livros de moda que também podem ser comprados, daí a Lachoix Studio estar em constante mutação. O próprio nome da marca (“escolha” em francês) remete para a ideia de diversidade e adaptabilidade.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 


Boudoir Vintage Boutique, Lisboa
Lingerie vintage e roupa de palco

Roupa feminina íntima e outras em segunda mão, para todos os corpos e géneros, é a oferta da Boudoir, a nova boutique vintage da Avenida na Almirante Reis.

Por trás das cortinas encarnadas de veludo desta loja encontra-se um catálogo de artigos vintage difícil de igualar e escolhido por Catarina Querido, a criadora do Anjos70 Art & Fleamarket, que já leva oito anos. Quando a pandemia a obrigou a parar com os eventos, a lisboeta de 29 anos virou-se para a venda de roupa vintage online e deu fôlego à ideia de abrir uma loja. Assim nasceu a Boudoir Vintage Boutique, focada na lingerie e loungewear vintage e na roupa em segunda mão.

Há roupas para todos os corpos e géneros na Avenida Almirante Reis. (Fotografias: Leonardo Negrão/GI)

“Comprar vintage é usar peças únicas de grande qualidade e ser mais sustentável”, argumenta Catarina, adepta da slow fashion e reconhecendo “a nostalgia” que cobre o universo vintage. No caso da Boudoir, fala-se de vestuário, calçado, acessórios de moda, objetos de decoração, livros e revistas Playboy vendidos entre 1960 e 2000. A oferta inclui também roupa de palco (procurada por artistas, performers e atores) e roupa em segunda mão, assim como stocks descontinuados ou nunca vendidos.

Catarina Querido, responsável pela loja.

É o caso de alguns soutiens de retrosarias e lojas de lingerie que encerraram em décadas anteriores, ou mesmo durante a pandemia, e de um conjunto de óculos de sol dos anos 80 e 90 que nunca viram a luz do dia e ainda têm o preço em escudos. Em paralelo, a Boudoir acolhe no piso inferior o estúdio Françoise Tattoo, com vários tatuadores pop-up, o atelier de moda sustentável Kahumbi (onde se pode comprar peças únicas, fazer arranjos e aprender) e o hairstylist Local Hair Fairy.

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Armazém das Malhas, Lisboa
A aquecer o corpo desde 1941

O Armazém das Malhas abriu uma nova loja nas Avenidas Novas, sob a batuta dos netos do fundador da marca. A aposta continua a ser nas malhas clássicas para homem e mulher.

Durbalino Marques, nascido perto de Aveiro, foi para Lisboa trabalhar na firma Miranda & Ferreira, fundada em 1941, mais tarde comprou-a e foi assim que nasceu o Armazém das Malhas. Ensinou tudo aos netos Tiago e Tomás, de 34 e 30 anos – desde o trabalho com o fio da malha à relação com os fornecedores – e hoje são eles que gerem o negócio com duas lojas: uma na Rua do Forno do Tijolo, nos Anjos; e outra no Arco do Cego, Avenidas Novas, aberta em novembro.

A nova morada do Armazém das Malhas. (Fotografias: Leonardo Negrão/GI)

“Quisemos expandir para uma zona mais central e próxima dos nossos clientes”, justifica Tiago enquanto mostra o espaço, decorado com um telefone e um rádio antigos e uma máquina Singer de tear malhas. As roupas dão colorido ao espaço. “Os pullovers são o nosso produto estrela, mas também temos camisolas, camisas, casacos, pólos, t-shirts e mantas feitas em teares manuais na Serra da Estrela. A coleção de inverno é feita com lã de cordeiro e a de verão com linho”, acrescenta.

Tiago Luís, neto do fundador desta marca.

Todo o processo é controlado pelos irmãos, desde o desenho das peças, “clássicas e intemporais”, à escolha dos materiais e composições. “Claro que o nosso avô mantém-se emocionalmente ligado ao dia-a-dia do negócio”, comenta Tiago, formado em Gestão. Já o irmão estudou Geografia. Amigos do meio ambiente, incentivam também os clientes a aderir ao programa “Sell 1 Buy 1”, que permite vender roupas usadas em bom estado e ganhar créditos, abatendo-os em compras.

 

Texto corrigido às 11h50 do dia 16 de março em relação à morada de uma das lojas, que se situa na Rua do Forno do Tijolo, nos Anjos, e não na Rua dos Fanqueiros, na Baixa, como escrito inicialmente.

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Via Orientalis, Lisboa
Um salto ao Oriente

Jianjing Che é natural da China, estudou língua portuguesa e aos 24 anos abriu uma loja de artigos tradicionais para dar uma “nova visão” sobre os países asiáticos.

A aparente desordem na exposição dos artigos torna a Via Orientalis exótica e atrativa, na concorrida Rua Domingos Sequeira, entre a Estrela e Campo de Ourique. Foi ali que a jovem Jianjing Che, natural de uma cidade no norte da China, abriu este negócio, em conjunto com o namorado nepalês, para dar uma outra visão sobre os países asiáticos.

O programa de intercâmbio entre a universidade onde estudava língua portuguesa e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa, motivou-a a vir a Portugal. Ao fim de dois anos regressou ao país natal para terminar o curso – “o trabalho de tradutor dá muitas oportunidades na China”, explica -, mas Lisboa, “uma cidade aberta e multicultural”, falou mais alto, e nela passou a pandemia.

A nova loja de artigos tradicionais do Oriente. (Fotografias: Leonardo Negrão/GI)

Che Jianying e Niraj Poudel, os responsáveis.

No pequeno espaço misturam-se objetos tradicionais de vários países asiáticos, como por exemplo cadernos artesanais dos Himalaias feitos com uma técnica milenar; abat-jours; máscaras tibetanas em madeira e argila; papagaios japoneses com diferentes desenhos e significados; xilogravuras chinesas; bijuterias, taças,
incensos, apanha-sonhos e livros. Numa mesa no exterior, pode-se beber café e chás.

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Ojo Gallery, Lisboa
Uma montra de artistas portugueses

A Ojo Gallery, inaugurada no final de fevereiro na Estrela, é uma montra de artistas portugueses e tem uma exposição de peças únicas inspiradas no Alentejo.

Marie de Carvalho não esconde o orgulho e satisfação que sente com a Ojo, inaugurada oficialmente no final de fevereiro. A viver na Lapa há quatro anos depois de deixar, em Paris, um cargo de diretora de marketing e comunicação na área do Design e por querer “dar uma experiência internacional” às filhas, no Liceu Francês, a luso-descendente escolheu, desde logo, artistas nacionais para decorar a casa. Como não conhecia ninguém, lançou-se a percorrer Portugal de lés-a-lés.

Do norte, de onde trouxe uma máscara de Lazarim, ao sul, onde encomendou uma consola a um carpinteiro, Marie foi conhecendo diferentes artistas. Para a Ojo, pediu-lhes que fizessem peças inspiradas no Alentejo. O resultado estará exposto nas paredes, montras e prateleiras que a própria construiu com lajes de mármore, durante os próximos três a quatro meses. São peças únicas feitas em cerâmica, madeira, têxtil, fotografia e ráfia, com cores a lembrar as paisagens alentejanas.

O novo espaço abriu em fevereiro no bairro da Estrela. (Fotografias: Leonardo Negrão/GI)

Marie de Carvalho, a proprietária da Ojo Gallery.

Segundo Marie de Carvalho, muitas já estão vendidas e a aguardar a expedição para casas de clientes em Portugal, mas também Londres ou Paris. O próximo tema será o Douro, e motivará uma mudança na própria loja, com a entrada de prateleiras em xisto e peças inspiradas nos ambientes da região. A Ojo é, assim, uma forma de divulgar além fronteiras o trabalho dos artistas e designers portugueses.

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Poeira Botânica, Lisboa
Plantas dos Açores e paisagismo

A empresa de design de interiores Poeira juntou-se à Azores Botanics e o resultado foi a Poeira Botânica. Aqui há plantas açoreanas, vasos italianos e muitas ideias para decorar espaços interiores e exteriores.

Aplicada à arquitetura e ao design de interiores, a biofilia (“amor à vida”) consiste em criar ambientes naturais em espaços construídos, para reaproximar as pessoas da natureza e proporcionar conforto e relaxamento. É isso que a Poeira Botânica promove, com Francisca Maltez, da Azores Botanics, e Mónica Penaguião, da Poeira. A nova loja, aberta em dezembro perto do Rato, está repleta de boas ideias.

“Oitenta por cento das plantas que aqui temos são açorianas, criadas em viveiros sem químicos e borrifadas com água do mar. Por serem subtropicais, estão habituadas a ter pouca água e dão-se bem em espaços interiores”, explica
Francisca, natural da Horta, formada em Biologia e arquiteta paisagista. Ali têm plantas de coleção, como a zamia furfuracea e a bismarckia nobilis, por exemplo.

Francisca Maltez, uma das responsáveis pelo novo espaço. (Fotografias: Paulo Alexandrino/GI)

Aqui há plantas, vasos e outros artigos de decoração.

A loja também vende plantas da época, para chegar a vários públicos, e tem como serviço assegurar a devida manutenção, nas casas de quem não sabe ou não tem tempo para cuidar. Encomendar projetos de design de interiores e paisagismo é outra das hipóteses. Entre os artigos da Poeira Botânica encontram-se ainda vasos italianos em terracota, velas, cheiros, livros da especialidade e algum mobiliário.

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Moda, loiças e acessórios: cinco novas lojas no Porto e Matosinhos

Da moda aos acessórios, cerâmicas e artesanato, estas são cinco novas lojas para conhecer e visitar no Porto e em Matosinhos. ALS

Aguda Handmade, Porto

Acessórios feitos para durar

Carteiras e cintos em eco-leather e feltro produzido com garrafas de plástico recicladas, fazem parte do leque de peças da Aguda Handmade, que acaba de abrir o primeiro espaço na Rua do Rosário.

Foi na Rua do Rosário, morada para “diversas galerias de arte e lojas de moda menos convencionais”, que Carlos Faria, explica, decidiu abrir o primeiro espaço da Aguda Handmade. O designer, que trabalhou mais de 20 anos na indústria têxtil e de marroquinaria, viu-se sem emprego durante a pandemia, mas aproveitou o momento para avançar com o projeto que há tanto ambicionava. Na verdade, desde 2013, ano em que criou a marca, em jeito de homenagem à Praia da Aguda, onde costuma colher “inspiração para trabalhar”.

Os primeiros lançamentos da Aguda Handmade foram as carteiras de ombro e à tiracolo, e os cintos, mas para futuro também está previsto a marca ter peças de roupa em algodão orgânico e calçado.

O novo espaço fica situado na Rua do Rosário. (Fotos: Igor Martins/GI)

Carteiras e cintos em eco-leather e feltro produzido com garrafas de plástico recicladas fazem parte das peças da loja.

Quanto às atuais peças, são desenhadas e produzidas pelo designer, em eco-leather (um material resistente e durável, à base de poliamida e poliuretano) e Pett (feltro produzido a partir de garrafas de plástico recicladas), em cores como preto, vermelho, camel, rosa ou azul-marinho. O efeito entrelaçado das carteiras é um dos detalhes mais marcantes, e foi baseado nas experiências de Carlos durante o curso de Design Têxtil de Tecelagem, quando percebeu que as técnicas aprendidas podiam ser aplicadas a outras peças. O cruzamento das tiras permite dispensar as costuras e fazer quase tudo à mão.

A premissa da Aguda Handmade é criar peças para durar, pelo que a marca se encarrega de resolver possíveis problemas e responsabiliza-se pelo desmantelamento dos produtos se não houver conserto.

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Donoma, Porto

Roupa portuguesa para toda a família

A qualidade e a exclusividade são as principais caraterísticas das quatro insígnias nacionais presentes na Donoma, uma loja com propostas para mulher, homem e criança.

As peças das marcas Kanoa, Ozalée, Luccro e Musaia preenchem as paredes da Donoma, que pretende ser um destino com vestuário de qualidade para mulher, homem e criança, adaptado a diversas ocasiões, facilitando assim as compras em família. Transversal a todas as insígnias é o design e o fabrico português, bem como um estilo casual-clássico, que se traduz em tons neutros com alguns apontamentos de cor, consoante as tendências, faz saber Débora Ribeiro, designer das marcas.

A oferta da Kanoa inclui peças casuais para mulher e criança, como blusas, “bodies”, malhas, calças de ganga, saias, casacos e sapatos em pele. Já a Ozalée, dirigida ao mesmo público, oferece roupa de cerimónia, de onde se destacam os vestidos de lantejoulas. A Luccro baseia-se no vestuário masculino, apresentando fatos, camisas e casacos, e a Musaia reúne várias sugestões de roupa de praia feminina, que serão lançadas em breve na loja.

A Donoma é uma nova loja de roupa para mulher, homem e criança. (Fotos: Rui Oliveira/GI)

A loja fica situada na Rua de Mouzinho da Silveira.

Outro ponto distintivo da Donoma – uma sigla para “Doing Noble Masterpieces” – é a aposta na “slow fashion”, traduzindo-se em duas grandes coleções por ano, cujas peças, confecionadas em fábricas do Norte do país, vão sendo lançadas progressivamente; e na exclusividade, com cada artigo a ser fabricado em apenas 50 unidades, por vezes, até menos.

Como complemento ao vestuário, encontram-se as peças de bijuteria da Luza, que apresenta uma linha de design próprio, fabricada em Santo Tirso, com referências bem portuguesas, como a cortiça e a andorinha.

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Hanami Studiolo, Matosinhos

Peças étnicas para o corpo e para a casa

Kimonos, vestidos e echarpes são algumas das peças artesanais vindas da Índia e expostas da Hanami Studiolo, uma loja onde se valoriza a cor e os padrões.

Quem entra na Hanami Studiolo é recebido com um arco-íris de tons, que se estende desde as paredes forradas com papéis de parede floridos, até às peças de vestuário de cores garridas e padrões alusivos à Natureza ou tie-dye.

A Hanami Studiolo não é uma marca recente, mas desde o final do ano passado ocupa uma nova localização em Matosinhos, depois de ter saído do Centro Comercial da Foz, pouco antes da pandemia ter começado.

Peças artesanais da Índia fazem parte do Hanami Studiolo. (Fotos: André Rolo/GI)

Hanami é uma das mais recentes lojas de Matosinhos.

A abertura na Rua Tomaz Ribeiro foi um regressar à cidade que acolheu a primeira loja de Ana Vasconcelos, há cerca de 40 anos. Começou por vender prendas, mas ao longo dos anos especializou-se em artigos étnicos, para o corpo e para a casa, fazendo uma seleção “muito à medida do que não se encontra por aí”. Já era assim na Foz, onde fidelizou clientela ao longo de 17 anos, e é assim em Matosinhos, onde num pequeno e bonito espaço reúne delicadas echarpes em seda com um bordado tradicional indiano chamado “kantha”, vestidos em algodão, blusas com padrões desencontrados, saias, saris e kimonos, cestas, bolsas em pele, chapéus e bijuteria, como colares e pulseiras. Muitas das peças expostas nas cruzetas – nepalesas e revestidas de feltro colorido – são indianas, produzidas manualmente e irrepetíveis.

Além do vestuário, a Hanami também vive de artigos de decoração, igualmente cheios de cor, caso dos espelhos para pendurar com berloques à volta, dos tapetes de trapo em vários tamanhos e das taças e canecas com motivos de peixes.

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Tuwaterra, Porto

Cerâmicas portuguesas e artesanato africano

Joana Gagean juntou na sua Tuwaterra peças de cerâmica, têxteis e “babouches” feitos por cá, artesanato vindo de África e ainda o trabalho de artistas.

A Tuwaterra, na Rua do Barão de Forrester, é uma espécie de “paraíso” da cerâmica, onde dezenas de peças vindas de fábricas em Aveiro, Barcelos, Caldas da Rainha e Alcobaça, preenchem prateleiras e uma mesa enorme em madeira no do espaço.

Joana Gagean herdou este gosto dos pais, que começaram a trabalhar com cerâmicas há bastante tempo. Há cerca de quatro anos, decidiu dar continuidade ao legado e, em finais de 2020, inaugurou a Tuwaterra para conseguir ter um contacto mais direto com os clientes e perceber o que pretendem. No último ano, recebeu pedidos para fazer a decoração de espaços de alojamento e restauração, e acedeu ao desafio, sobre o qual diz tentar fazer “um trabalho muito personalizado” para “concretizar as ideias dos clientes”.

As cerâmicas ganham nova morada com a Tuwaterra. (Fotos: Artur Machado/GI)

A loja fica situada na Rua do Barão de Forrester.

Aquilo que usa para esses trabalhos, pode ser visto na loja: há pratos para vários propósitos, canecas, chávenas de café e artigos decorativos, em tons neutros ou mais garridos, conforme aquilo que as fábricas estiverem a produzir.

Neste momento, a Tuwaterra “está a entrar nos têxteis portugueses, com mantas, toalhas de mesas, guardanapos e panos de cozinha, em linho ou linho e algodão, feitos em Guimarães”.

Pousados pela loja, encontram-se também alguns pares de chinelos em pele da marca Joeanne, de Joana e a Ana Bandeira. Os sapatos, inspirados nas babouches marroquinas, são igualmente de produção nacional. Contudo, também há espaço para peças vindas de fora, como é o caso das cestas do Quénia e os cestos de parede do Zimbabué.

Dar lugar visibilidade a artistas é outra das vontades de Joana, que tem na Tuwaterra, atualmente, os candeeiros de Carla Mindi e as ilustrações de Sofia Fleming.

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FORA Sunglasses

Óculos para todos os rostos

A FORA Sunglasses, marca lisboeta de óculos de sol, abriu a sua quarta loja nos Clérigos, depois de uma morada perto da Ribeira do Porto, e de dois espaços em Lisboa.

Quando Miguel Barral se apercebeu que não havia uma marca de referência de óculos escuros num país “que tem tanto sol” como Portugal, tratou de colmatar essa falha com a FORA Sunglasses. Em 2014 surgia o projeto cujo lema é “a frame for every face” (“uma armação para cada rosto”, em português), promessa que se reflete na diversidade dos quinze modelos, uns maiores e outros mais pequenos, ora mais arredondados ou retangulares, em tons sóbrios ou irreverentes, para que seja possível chegar às exigências de uma larga faixa etária. Seja qual for o par escolhido, está garantida uma armação em acetato feita no Norte do país e lentes da reputada marca alemã Zeiss.

A nova loja de óculos da Rua dos Clérigos. (Fotos: Rui Oliveira/GI)

Os óculos arrancam nos 128 euros.

E agora, há mais um lugar no Porto para experimentar e escolher os óculos da FORA. Depois do espaço na Rua Mouzinho da Silveira, que permite ao cliente conjugar a armação com as suas lentes preferidas (e ainda as graduar, se necessário), a marca lisboeta abriu mais uma loja, desta vez, na Rua dos Clérigos. O espaço minimalista coloca todo o destaque sobre os óculos, que apresentam um “preço justo e competitivo”, que arranca nos 128 euros. Não é de estranhar, por isso, a grande procura por parte de norte-americanos, canadianos, ingleses, suíços e franceses, quer nas quatro lojas físicas, quer na loja online. “É difícil encontrar um produto semelhante a um preço semelhante”, assegura Miguel.

Até ao verão, ainda será lançado um par de óculos feminino, em colaboração com a marca de roupa Tema, mais dois modelos dentro da linha da FORA, e uma nova coleção, numerada e limitada.

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