Vinhos do Douro e do Alentejo para pôr no sapatinho

Em contagem decrescente para o dia 25, ribombam as boas notícias vínicas, matizando o território nacional com tons originais e inspirados. Ainda bem que há vinhos fora da caixa.

Há um fascínio irresistível nas baias das regiões vinícolas de Portugal, com as vinhas a estabilizar as suas raízes em solos de transição. No Alentejo damos com os calcários, alternando com as argilas e os diversos xistos do perfil clássico, para encontrar vinhos de impressões salinas e de pau de giz de que gostamos mesmo sem saber porquê.

A Sovibor tem vindo a operar uma metamorfose notável, reconfigurando-se como casa de primeira linha. Respira-se um novo ar na adega e tudo aponta para o futuro, mesmo quando alavancada na tradição mais profunda, caso das talhas velhas em que os vinhos mais vanguardistas estão a ser feitos.

Celso Pereira e Jorge Alves, da casa Quanta Terra, estão a mostrar um Douro totalmente diferente, transição xisto-granito contra a corrente que encanta. E Jorge Coutinho, com a sua marca Alta Pontuação, está a apostar no Douro e em Trás-os-Montes para estabelecer uma diversidade inédita, exacerbando o que em ambas é singular. Boas provas!

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