Chegou ao Cais do Sodré há cinco anos como um bar de vinhos e petiscos, mas a sua cozinha tem ganho cada vez maior mérito e destaque. E novidades não faltam. Quer seja nos novos menus, um de tapas e um crunch, para os finais de tarde, ou nos pratos que acabam de reforçar os almoços e os jantares. Em todas as vertentes, o peixe e o marisco são a principal aposta, ou não estivesse o restaurante de Esmeralda Fetahu a apenas três metros do Tejo.
As três caçarolas de barro, servidas em generosas tagines de barro, têm praticamente a mesma base, de amêijoas, camarão, lula, polvo, peixe branco e batata-doce, mas diferere no molho. Uma à base de natas, alho francês e anis estrelado, um outro com tomate, cenoura, aipo e alho e um terceiro à Bulhão Pato, com alho, vinho branco e coentros. No irreverente espaço à beira-mar, decorado com um estilo vintage e romântico, também se saboreiam os novos filetes de pescado fresco, acompanhado de farofa de castanha de caju, ou os carabineiros à Royal, flamejados e depois deitados numa cama de lentilhas com presunto crocante.
Entre as 16h30 e as 19h00, o Menu Crunch serve-se à beira-rio, na esplanada onde estão novas cadeiras suspensas e uma lareira, e inclui, por exemplo, mini hambúrguer de frango e aros de cebola frita. Já no novo Menu Tapas, para duas pessoas, aposta no polvo à vinagrete com cebola roxa, tártaro de atum com salicórnia e pesto e a punheta de bacalhau, entre outros pratos. Para ajudar a apreciar a vista para o Tejo e para a Margem Sul, uma das dezenas de referências vínicas ou um dos cocktails de autor da casa. O Sputnik, com vodka, gengibre, maracujá, hortelã e ginger beer, refresca o serão. Ou aquece, depende da perspetiva.
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