Uma década de queijos artesanais na Queijaria, no Príncipe Real

Queijaria - Cheese Shop. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Há quase dez anos que a Queijaria – Cheese Shop, no Príncipe Real, mantém a aposta em pequenas produções artesanais e o contacto com afinadores de queijos. Há mais de 60 variedades nacionais e estrangeiras.

Esteve vários anos ligado às áreas do marketing e da publicidade, mas a paixão e curiosidade pelos queijos, que já estava semeada, desenvolveu em compasso rápido quando começou a viajar pela Europa de férias, e a visitar as queijarias de capitais como Paris e Amesterdão. Foi então que há quase uma década, em 2014, Pedro Cardoso abriu no Chiado a Queijaria – Cheese Shop, pioneira no campeonato das lojas especializadas em queijos artesanais portugueses e internacionais de qualidade superior.

Em 2017, deu-se a mudança para o Príncipe Real, onde se mantém a premissa inicial: uma curadoria focada nos queijos feitos à base de leite cru, de pequenos produtores no caso dos portugueses e de afinadores de queijo nos estrangeiros. Pelas vitrines, há 60 variedades de queijos para todos os gostos (ao peso ou à unidade), de vaca, ovelha, cabra ou búfala, de casca mole, semidura ou dura e com tipos de cura diferentes, que vão até aos três anos.

Existem seis dezenas de variedades de queijo. (Fotografias de Paulo Spranger/GI)

Nasceu no Chiado, mas a Queijaria – Cheese Shop está hoje situada no Príncipe Real.

Nos nacionais, há produções da Serra da Estrela, Nisa, Serpa, Beira Baixa, Azeitão ou Açores. Aos quais se juntam, por exemplo, o manchego e o olavidia de Espanha (este último maturado a sete dias e eleito o melhor queijo do mundo nos World Cheese Awards, em 2021), o holandês gouda, os suíços emmental e gruyère, os franceses roquefort e comté, ou o pecorino, gorgonzola, parmesão, mozarela e burrata que chegam de Itália. Há ainda espaço para criações menos óbvias, como queijos trufados e fumados.

“Há aqui um tipo de queijo para qualquer pessoa”, explica Pedro Cardoso, que lamenta que os portugueses ainda recorram muito aos queijos habituais das grandes superfícies. “A nossa cultura de queijo está melhor, mas ainda temos um caminho a fazer”, frisa. Ainda assim, o percurso de uma década tem sido feliz: “As pessoas já conhecem a nossa qualidade”.

Pedro Cardoso é o fundador do projeto.

Além de queijos, vendem-se produtos como vinhos, enchidos, azeites ou pão de fermentação natural.

Na Queijaria, que se veste com inspiração rústica, entre objetos como chocalhos, imagens de estábulos e móveis antigos recuperados, vendem-se também outros produtos, como vinhos, tostas, enchidos, compotas, manteigas, azeites e o pão de fermentação natural da padaria lisboeta Isco.

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