Míscaro roxo e arroz do Mondego, Cantharellus cibarius e mel e Boletus edulis e alcatra de Marinhoa DOP são algumas das propostas do restaurante No Tacho. O menu, a cargo do chef executivo, Vítor de Oliveira, e do chef residente, Gonçalo Sabino, é composto por cinco momentos, podendo ser harmonizado com vinhos da Quinta da Ramalhosa, no Dão. Tem um custo de 35 euros por pessoa, sem bebidas; por mais 18 euros, junta-se o suplemento de vinhos.
A iniciativa surgiu na sequência de um workshop realizado na Serra do Bussaco, sob a orientação de Ricardo Torres, especialista em micologia e responsável pela empresa Fungiperfect. Nessa ocasião, elementos afetos ao restaurante aprenderam a distinguir entre cogumelos comestíveis e não comestíveis e testaram as suas aplicações culinárias, que agora partilham com os clientes.
Já a Sul, o restaurante A Bruxa d’ Évora prepara-se para introduzir na ementa alguns pratos especiais, contendo silarcas, cogumelos específicos do Alto Alentejo e do Alentejo Central que costumam surgir em março, mas neste ano brotaram mais cedo, explica o chef Luís Lopes.
Com o produto resultante das primeiras apanhas, o chef conta apresentar, somente durante o próximo fim de semana, uma série de sugestões à escolha de cada cliente. Como entrada, há ovos mexidos com silarcas e espargos verdes; entre os pratos principais, um de carne, um de peixe e outro vegetariano, destacam-se os lagartinhos de porco preto com salteado de silarcas, bacon e abóbora.
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