Três novos restaurantes com take-away e entregas de comida do mundo em casa

Madre Coxinha (todo o país)
Coxinhas recheadas no forno

Se há vidas que dão muitas voltas, a de Maiara Righi é uma delas. Antes de vir para Portugal trabalhou na indústria da cerveja e numa confeitaria, em Fortaleza. Conhecia todo o mercado, mas a vontade de mudar levou-a para Malta, onde esteve seis meses a estudar inglês – e a vontade de conhecer mundo deu-lhe coragem para viajar, sozinha, pela Ásia. Até que decidiu mudar-se para Portugal, para tirar uma pós-graduação em Direção Comercial. Trabalhou na restauração e em ginásios, e não satisfeita, desistiu de tudo e lançou-se a fazer coxinhas – o salgado típico do Brasil – à porta de casa, durante os Santos Populares, em Lisboa. “Levava 20 quilos de frango às costas na mochila enquanto subia a escadaria da Bica”, recorda.

O que começou por ser uma simples banca tornou-se um negócio a sério. Maiara apostou nos eventos empresariais, mas a pandemia trocou-lhe as voltas. Com capacidade para produzir quatro mil unidades/hora, investiu em embalagens fáceis de guardar no congelador e, porta a porta, foi conquistando clientes. Vende três tipos de coxinhas pré-fritas e congeladas: de frango (peito de frango desfiado com tempero caseiro), carne de sol (carne desidratada típica da região nordeste do Brasil, com cebola roxa e queijo creme) e vegetarianas (alho francês, queijo creme e queijo emmental). Cada embalagem tem 20 salgados, que ficam prontos em 10 minutos. Para as coxinhas ficarem loiras e crocantes, há que esperar cinco minutos antes de servir.

Madre Coxinha
Encomendas: [email protected] /@madrecoxinha/912430376
Preço: 10/11/12 euros (frango/vegetariana/carne de sol – 380g)
Entregas em todo o país.

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A Chamuçaria (Lisboa)
A chamuça como prato principal

Foi para mostrar o potencial da chamuça em todos os momentos de uma refeição que Shahid Merali – 40 anos, filho de moçambicanos, neto de indianos e lisboeta de nascença – decidiu criar A Chamuçaria, um pequeno espaço em Telheiras que leva esta especialidade indiana a toda a Grande Lisboa, através de take-away e entregas ao domicílio, desde o verão passado. “As pessoas já começam a olhar para as chamuças de uma forma diferente” e é por isso que o menu vai das entradas à sobremesa, com receitas próximas das originais e picantes servidos à parte. Há de frango, frango picante, cabrito, camarão, choco e lulas, peixe, batata picante (a lembrar a original indiana), vegetais e lentilhas amarelas, e três doces, de chocolate negro picante, tarte de maçã e à base de crème brulée. Tanto se podem encomendar à unidade como em menu (aí vale a pena pedir o arroz basmati com leite de coco e as chips de batata), em sandes e em degustação salgada e doce.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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Daqui Pra Fora (Montijo)
Sabores e aspetos de todo o mundo

Fábio Bispo tinha em vista a abertura de um restaurante em Braço de Prata, Marvila, quando a pandemia lhe travou os planos. Com a gerência do negócio de família O Vítor – conhecido no Montijo pelo peixe grelhado – a seu cargo há seis anos e a braços com os solavancos dos confinamentos, recuperou uma ideia “guardada na gaveta há muito tempo” de abrir um take-away sofisticado. “Sentimos que havia falta de qualidade na comida para fora”, justifica o chef e empresário de 31 anos.

O Daqui Pra Fora abriu em setembro, coadjuvado por uma mercearia com pão e vinhos biológicos, e tem uma ementa que muda todas as semanas, além de pratos diários (inclusive veganos), anunciados no Instagram. Lombo de novilho fumado com creme de alho em cama de cogumelos, torrada de pato e figo e pork chop com agridoce de
pimentos e feijoca são algumas das mais de 100 receitas que Fábio já criou, de cozinha portuguesa, do mundo e tradicional de tacho.

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