Topo Belém: Comer num terraço com vista para o Tejo

O primeiro Topo deu-se a conhecer no Martim Moniz, onde revitalizou o último andar de um centro comercial. Depois, subiu em nova versão ao Terraços do Carmo, no Chiado, para mostrar outra perspetiva da cidade. E agora está de olhos postos no Tejo, desde Belém.

Quem passar pela Avenida da Índia, dificilmente vai perceber que numa das divisões do último andar do Centro Cultural de Belém (CCB) está o novo Topo Belém. A discrição que acompanhou a abertura do terceiro espaço com a insígnia Topo, no ano passado, está prestes a mudar, no entanto, com a chegada de um néon que lhe vai dar visibilidade desde o exterior.

No interior, o caminho para encontrar os pratos portugueses do chef Ricardo Benedito faz-se entrando pelo edifício principal do CCB. Subindo até ao último andar, descobre-se uma vista memorável sobre a zona ribeirinha de Belém. O terraço fica apenas no fim da ampla sala deste Topo, mas é para lá que os olhos se dirigem.

O Espelho de Água, o Padrão dos Descobrimentos, a Torre de Belém, a Ponte 25 de Abril e o Tejo são pontos visíveis nesta área exterior, que se irá transformar em bar assim que a primavera regressar. Por enquanto, os cocktails ficam-se pela zona de bar logo à entrada, mas podem também ser servidos durante a refeição, que neste Topo Belém ganha uma dimensão maior do que nos espaços do Martim Moniz e Chiado, até pelo público-alvo: os muitos trabalhadores da zona e participantes em conferências que por ali vão passando.

 

A carta é uma homenagem à gastronomia portuguesa, um dos requisitos do CCB, e todos os pratos vão poder ser provados em doses mais pequenas no futuro. A ideia passa mesmo por «petiscar e dividir», como frisa o chef. Para picar ao almoço encontram-se, por exemplo, o pastel de bacalhau acompanhado de molho de arroz e feijão ou os cogumelos em tempura, aqui chamados de peixinhos da terra.

Ao jantar e aos fins de semana, o menu é alargado e contém pratos como o aveludado de castanha e perdiz para começar e, para continuar, um pampo com xerém grelhado que se desfaz na boca. Os ingredientes e as receitas são, sobretudo, portuguesas, de várias regiões do país, apresentadas de forma diferente. Até nas sobremesas o Pudim de Abade de Priscos recupera o presunto, como acontecia já nos registos da doçaria tradicional portuguesa.

O espaço tem também assinatura nacional e presta homenagem ao trabalho de Daciano da Costa, que desenhou os interiores e peças de mobiliário do CCB. O projeto atual do Topo veio recuperar algumas destas linhas, com a sua filha, Ana Costa, a ser a responsável pela imagem dos interiores do restaurante. Dúvidas houvesse, este Topo é mesmo português.

 

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