Tasca de José Avillez (Michelin no Dubai) dá sabor à Quinta do Lago, no Algarve

Polvo com migas soltas, pack choi e kimchi, um dos pratos da carta da Tasca de José Avillez no Cuá Cuá Club, no Algarve. (Fotografia: DR)
A gastronomia do Cuá Cuá, espaço na Quinta do Lago inspirado nos clubes internacionais, ficou a cargo da Tasca de José Avillez a partir deste verão. Aqui, o chef homenageia as tascas portuguesas num ambiente divertido e de luxo.

A partir de junho deixou de ser necessário fazer mais de sete horas e meio de voo entre Lisboa e o Dubai para provar os pratos da Tasca de José Avillez. Dias antes de ganhar uma estrela Michelin com o restaurante homónimo, no Hotel Mandarim Oriental Jumeira, José Avillez abria A Tasca no Cuá Cuá Club, na Quinta do Lago, para gáudio de todos os que seguem o seu trabalho e estão de férias no Algarve.

O conhecido chef, que tem duas estrelas Michelin no Belcanto, no Chiado, ganhou a estrela Michelin na primeira edição do guia no Médio Oriente. Do Dubai, trouxe uma cozinha inspirada nas tascas tradicionais, cujo menu apresenta, lá, versões atuais de pratos clássicos como as amêijoas à Bulhão Pato, o bacalhau à Gomes de Sá, o frango piri piri e o pica-pau, entre outros. O conceito de partilha é inerente ao menu.

José Avillez aceitou o desafio de participar no Cuá Cuá, aberto apenas há um ano, “com entusiasmo”. “A Tasca pareceu-me ser a escolha perfeita, dado que combina bons produtos portugueses, sabores internacionais e o conceito de partilha com um ambiente de férias”, disse o chef à imprensa. É, pois, o que se encontra ao passar do primeiro bar do Cuá Cuá para a sala, decorada com grandes vasos de plantas.

À mesa, o couvert é composto por manteiga trufada, húmus de tremoço, azeitonas, broa de milho e pão algarvio. Já a seleção de entradas (para mesas até 10 pessoas) facilita a escolha e pode trazer cones de tártaro de vaca e trufa, tiradito de corvina, croquetes de novilho ou bacalhau em tempura, por exemplo. Também há “sushi da tasca” com peças feitas com carabineiro, wagyu, toro de atum, trufa e caviar.

Quem preferir saladas e gaspacho também os encontra, antes dos pratos principais. As propostas assentam nos sabores do atum, polvo, robalo e camarão-tigre, assim como no frango, bife do lombo e bife de wagyu. Na carne, o lombinho de porco preto com xerém e amêijoas revela-se uma escolha segura, enquanto nos peixes, vale a pena provar um bem apurado arroz de carabineiro com caranguejo e amêijoas.

O final da refeição encontra doçura no ponto ideal com as sobremesas de tangerina falsa com sorbet de limão e toucinho-do-céu com sorbet de framboesa – e todas têm a devida sugestão de parelha vínica. A pedido, é possível acompanhar o jantar com harmonização vínica. À medida que as bebidas refrescam o corpo, o DJ aumenta a música e o ambiente aquece, convidando os clientes a seguir para a pista de dança.

 

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