Tapisco: A cozinha ibérica de Sá Pessoa chegou à Invicta

Já abriu o primeiro restaurante de Henrique Sá Pessoa no Porto. O Tapisco chegou com os pratos mais emblemáticos do restaurante irmão e ainda algumas novidades exclusivas da casa portuense.

O público pediu, o chef concedeu. «Os clientes do Porto que iam a Lisboa pediam-me para levar o Tapisco para a cidade», conta Henrique Sá Pessoa. E assim sendo, pouco mais de um ano depois de ter combinado as tapas espanholas com os petiscos portugueses no primeiro restaurante em Lisboa, o casamento de sucesso chega agora ao Porto, com o mesmo conceito de partilha que caracteriza a casa mãe.

O muito aguardado Tapisco abriu no final de agosto, em regime soft-opening, pelo que só funciona ao jantar, quando a noite cai e a cidade se apresenta cheia de luzes através das grandes portas envidraçadas que rodeiam a sala. É ligeiramente maior que o da capital, com capacidade para 50 pessoas, mas mantém os mesmos traços de estilo retro. Caso do imprescindível balcão, que se apresenta à entrada, em volta da cozinha aberta, e onde se sentam mais 9 pessoas. Sob os tampos de pedra lioz descansa a ementa, que funciona também como uma espécie de toalha de mesa, e onde figuram alguns dos pratos já conhecidos dos fãs do Tapisco.

«Não fazia sentido alterar totalmente o menu. O ADN da cozinha é o mesmo: a carta é idêntica, mas achámos que fazia sentido ter aqui pratos como as Tripas, por exemplo», explica o chef. Assim, a lista continua dividida em cinco áreas – a saber: Tapiscos, Ovos, Brasas, Tachinhos e Sobremesas -, e lado a lado com as amêijoas à Bulhão Pato, batatas bravas e a famosa La Bomba, que agora não é de Lisboa mas sim do Porto, juntam-se reinvenções, como o choco frito, que aqui é servido num prego, em bolo do caco negro. E há ainda lugar para pratos inéditos, de homenagem à cidade, como o polvo à Lagareiro, o arroz de bacalhau com tomate e coentros e, claro, as tripas à moda do Porto.

As sugestões de sobremesa também mereceram um acréscimo, os saborosos morangos com bolo de azeite e sabayon de vinho do Porto, que são uma boa maneira de acabar a refeição de sabores ibéricos.

Já a carta de vinhos apresenta-se eclética, com referências dos dois lados da península que completam a oferta do restaurante, onde o conceito de partilha é levado à letra, com mesas fartas, conversas animadas e copos cheios.

O bar
No novo restaurante o bar ganhou um espaço próprio, mas continua dedicado aos vermutes, com mais de uma dezena de referências, e não faltam também os já conhecidos cocktails de assinatura, Príncipe, Monarca e Majestade.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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