Sushi Store: a nova casa de sushi do Porto à conquista da cidade

É uma loja mas também um restaurante. Quer descomplicar o sushi e ao fim de seis meses de testes, quer espalhar o conceito pelo Porto.

«Quem entra nem sempre percebe o conceito à primeira, especialmente os portugueses», explica Vítor de Sousa momentos antes da inauguração da Sushi Store, situada em plena Avenida da Boavista, a poucos metros de distância da Casa da Música. Este não foi o primeiro dia desta loja de sushi que também é um restaurante, embora pouco convencional.

O cliente entra, percorre a montra, escolhe as caixas de sushi já preparadas, os extras como wasabi e molho de soja, as bebidas e infusões japonesas, paga e depois tem apenas de optar pelo local onde irá fazer a refeição – em casa ou nas mesas do próprio espaço.

A loja nasceu no final de 2016, precisamente no mesmo local, sob o nome de Sushi&Go – marca que Vítor foi obrigado a trocar para tornar possível a expansão. De dezembro a julho, decorreu uma espécie de fase de testes para o conceito descomplicado que Vítor de Sousa quis importar de outros países europeus.

«Até setembro, a Sushi Store vai abrir um corner na zona industrial e uma loja de shopping no La Vie, em plena baixa da cidade»

Durante 12 anos, viveu e trabalhou no Luxemburgo, onde conheceu de perto o modelo de negócio da Sushishop, cadeia de entrega de sushi ao domicílio com mais de 100 lojas por todo o mundo e na qual exerceu funções de gestor de loja. A simplicidade de processos e a rapidez, seja na entrega ao domicílio ou para consumo no local, sempre com «sushi fresco e de qualidade», é o sonho que alimenta para a sua Sushi Store, que deverá chegar brevemente a outros dois pontos da cidade.

«Até setembro, a Sushi Store vai abrir um corner na zona industrial e uma loja de shopping no La Vie, em plena baixa da cidade», revela.

Este não é, de todo, um restaurante convencional. As mesas estão por lá, num espaço decorado de forma simples e moderna, entre madeiras e tons escuros, com pormenores decorativos que remetem para a simplicidade e minimalismo japonês.

A nova carta trouxe outras novidades como as poké bowls, os ceciches e os tártaros

«O objetivo é que a pessoa entre, escolha os produtos que estão todos embalados e pré-preparados, pague e leve consigo até à mesa», explica Vítor. No entanto, há também a possibilidade de o pedido ser recolhido e entregue na mesa que o cliente escolher.

Os portuenses, ainda um pouco «estranhos ao processo», foram-se habituando e o serviço está agora no ponto ideal para alargar os horizontes, tal como Vítor previa há pouco mais de meio ano. Na cozinha, guarda um dos segredos: o arroz avinagrado, confecionado com «um vinagre que não se encontra por cá» e que chega «em embalagens descaracterizadas» e que o torna «bastante diferente dos que se servem nos outros restaurantes de sushi». Mais não revela.

É com este arroz que se montam as peças que compõem as diversas caixas que saem diretamente da cozinha para as prateleiras, mas também o chirashi – ou sushi servido numa taça. Com a mudança de nome chegaram também ao menu outras opções: as poké bowls, a variante havaiana do sushi; os tatakis; ceviches; e os tártaros. Tudo para provar nas mesas, no escritório ou até mesmo em casa, através do sistema de entrega que promete levar a refeição a qualquer ponto da cidade, em menos de uma hora.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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