Sumaya: o novo brunch do Príncipe Real é um passaporte para o Líbano

O restaurante Sumaya - Mesa Libanesa tem um novo brunch que convida a conhecer a cultura do país. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
É com um tradicional pequeno-almoço libanês que o Sumaya carimba o passaporte para uma viagem entre o Príncipe Real e Beirute. Na mala seguem os sabores da infância de Tarek Mabsout, o dono deste restaurante do grupo Atalho.

Manouché (piza com tempero zaatar, queijo ou mistura dos dois, com labneh); beid (ovos mexidos com salsichas sujouk ou queijo halloumi, com pão e vegetais); e foul (favas temperadas com azeite, limão e salsa) são alguns dos pratos que compõem o novo brunch do Sumaya, ao jeito dos pequenos-almoços que Tarek Mabsout fazia em Beirute, de onde se mudou para Portugal, com os pais, aos sete anos. Com 40 e a viver no Príncipe Real, continua empenhado em dar a conhecer a cultura libanesa.

“Os meus pais formaram-se em distribuição alimentar e durante a guerra civil surgiu uma oportunidade de saírem do Líbano. Portugal surgiu por acaso”, conta Tarek à “Evasões”. Os primeiros tempos trouxeram-lhe um “choque” cultural, que facilmente ultrapassou, mantendo em casa uma alimentação e educação libaneses, recorda ainda. Depois, descobriu que a “importância da família”, a “proximidade do mar”, o “clima temperado” e o consumo de romãs eram aspetos comuns aos dois países.

Tarek Mabsout. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)

Para o Sumaya – batizado em homenagem à avó paterna com quem viveu no final da adolescência, em Beirute, e que lhe ensinou os preceitos da comida libanesa – trouxe um menu recheado de “mezze”, ou seja, pequenos pratos para partilhar com várias pessoas. É o caso do taboule (tomate, salsa, cebola e hortelã picada com burgul, azeite e limão) e da arayiss kafta (quesadilla de carne em pão árabe); assim como das sandes de carne de vaca ou frango grelhada, com diferentes temperos.

Pedir um combinado é uma boa forma de experimentar um pouco de tudo. Tarek diz ainda que muitos produtos (favas, grão de bico, gin, cerveja, vinho e especiarias) seguem diretamente do Líbano para a cozinha, liderada por dois irmãos palestinos. A recente aposta no brunch (com todos os itens a 9 euros, valor que inclui bebida e café/chá) é uma forma de aproximar as pessoas da cultura libanesa, ao sabor de uma salada fweké (taça de frutas com creme de leite) ou de panquecas ataif ashta.

(Fotografia de Paulo Spranger/GI)

(Fotografia de Paulo Spranger/GI)

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