Sr. Lisboa: a nova casa de petiscos da Avenida da Liberdade

Iguarias em doses para partilhar e uma carta de vinhos dinâmica marcam a essência do novo Sr. Lisboa, próximo da Avenida da Liberdade, em Lisboa.

São duas dezenas de petiscos com doses para partilhar os que constam na carta do Sr. Lisboa, projeto que junta Francisco Breyner, 24 anos, e o chef Pedro de Sousa, 23, debaixo do mesmo teto. Neste caso, na mesma cozinha, marcada por um balcão de madeira e candeeiros feitos com tambores de máquinas de lavar roupa e panelas penduradas. Assim é a primeira divisória da casa da personagem Sr. Lisboa, criada por Francisco.

Esta personificação da cidade, dos lisboetas e, por extensão, dos portugueses ganha significado no ambiente que se vive – animado e com serviço atencioso -, e lembra porque gostam tanto os estrangeiros da hospitalidade dos portugueses. O sabor dos petiscos faz o resto.

Há pica-pau de vazia de touro bravo, croquetes de bacalhau à brás, lombo de novilho com queijo da Serra da Estrela e lombo de atum braseado com texturas de batata doce, vinagrete de nozes e soja entre as opções de escolha. Tudo muito português, com produtos escolhidos a dedo e receitas tradicionais, mas com um empratamento contemporâneo.

«Queremos que as pessoas experimentem vários pratos», na conta ideal de três para dois comensais, e assim sucessivamente, reforça Francisco Breyner, ele que aprendeu de tudo um pouco a trabalhar nos restaurantes italianos do pai. Formado em Gestão de Marketing, fez um estágio em Barcelona, regressou, e aí teve a ideia de se lançar neste projeto próprio, a tempo inteiro na restauração.

Pedro de Sousa, coimbrense tornado lisboeta, juntou-se mais tarde à equipa, vindo de restaurantes como a Casa do Marquês, a Champanheria do Largo e o Great Tastings. Nos vinhos, Francisco volta à cena e diz que não nega os portugueses, mas assume estar a trabalhar numa carta com mais referências estrangeiras, particularmente vinhos naturais e orgânicos. O critério, mais do que as regiões, é a qualidade da produção.

E de sobremesas, o que sugerem? Pudim abade de Priscos com crumble de avelã, gelado de lima e redução de manjericão e ananás e um pastel de nata desconstruído. Mais uma vez, tudo em doses convidativas para comer com duas colheres.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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