Sem carne nem radicalismos, assim é o Naked

O flexitarianismo, cuja maior preocupação é desfrutar do melhor que os vários regimes têm para oferecer, inspirou o novo espaço de comida saudável no Príncipe Real, em Lisboa.

Há algum tempo que Miguel Júdice, empresário ligado a projetos como a Paletaria ou o restaurante Eleven, andava a namorar o número 85 da Rua da Escola Politécnica, ao Príncipe Real, em Lisboa. Quando o espaço vagou, e aproveitando «o mood do bairro» que agrada a lisboetas e a turistas, Júdice viu aqui a oportunidade ideal para levar adiante a vontade de abrir um restaurante de comida saudável.

O Naked, assim se chama, é uma cocriação que envolve também Carla Contige, sócia de Júdice no quiosque Nós é Mais Bolos, e reflete muito a experiência pessoal de cada um: «A Carla é vegetariana e eu não como açúcar e tento comer cada vez mais de forma saudável. Temos muitos outros amigos assim». Chegamos assim à definição de flexitarianismo, a espinha dorsal do Naked e uma tendência alimentar que congrega pessoas cuja maior preocupação é ser saudável. Sem radicalismos e com liberdade para transitar por diferentes regimes alimentares. Não há carne, nem fritos, nem ingredientes nocivos ao organismo (daí o mínimo aquecimento possível dos alimentos), mas há opções com glúten e sem glúten, com açúcar ou sem açúcar, vegetarianas, veganas. Comum a todas, a frescura.

A ementa, desenhada com a ajuda da cozinheira Susana Rainha e de Joana Limão (do blogue Lemonaid) mas com contribuição de todos os envolvidos, é intencionalmente abrangente para atrair uma clientela heterogénea – sobretudo aos almoços, sempre com um prato do dia. Tudo dentro do saudável, embora não faltem as sobremesas gulosas da Nós é Mais Bolos ou os picolés da Paletaria. Smoothies, sumos prensados a frio ou a tão na moda kombucha (bebida probiótica feita a partir do chá preto) completam a oferta nas bebidas.

Após a implementação dos jantares (menos ao domingo à noite) e do brunch todo o dia, o Naked, cujo cartão-de-visita é uma reprodução de O Jardim das Delícias Terrenas de Hieronymus Bosch, ganha terreno também como cafetaria – para trabalhar e/ou para experimentar uma das coloridas bowls (as tigelas onde cabe de tudo um pouco), que ninguém é de ferro.

 

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