O corredor entre salas, todo ele forrado a verde e com plantas, não deixa margem para dúvidas: é o ambiente da selva amazónica que se tenta recriar no Sauvage, e que surge em outros tantos pormenores como os quadros na parede com aves tropicais. Selvagem, sim, descontraído também, mas sofisticado nas propostas gastronómicas, ou não viajasse a carta por vários cantos do mundo.
Procurando aproximar-se mais de uma cozinha de autor, a carta propõe, para começar, um surpreendente nigiri de pato fumado com ervas secas e molho teriyaki de laranja – clara inspiração japonesa – e um taco de porco desfiado com alface romana e molho barbecue, mais mexicano. A partir daí as propostas tornam-se mais portuguesas, com o bacalhau e o pato a entrarem em cena.
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- (Fotografia: DR)
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- (Fotografia: DR)
Ao todo existem mais de trinta pratos por onde escolher, uma profusão típica de ambientes como a selva, onde a matéria-prima está a uma mão de distância. «Nós fazemos tudo aqui e estamos a tentar ganhar terreno trazendo coisas novas», diz António Carrilho, gerente do restaurante. Os cocktails de autor, inspirados nos clássicos, são uma das apostas. Em matéria de vinhos, trabalham com pequenos produtores.
A experiência no Sauvage não ficaria completa sem o momento das sobremesas, em que se destacam a mousse de chocolate com creme mascarpone e nougat de amendoim e a panna cotta de chocolate branco com coulis de frutos vermelhos e zest de laranja caramelizada. Uma simpática fusão de sabores entre Portugal e o mundo, que pode ser experimentada também numa esplanada.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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