Sauvage: a garra da selva está mais focada a oriente

Sauvage: a garra da selva está mais focada a oriente
Sauvage: a garra da selva está mais focada a oriente
O restaurante que trouxe um pouco da selva a Lisboa renovou a carta com um claro piscar de olho a oriente. Clássicos asiáticos como os baos e os Pad Thai reforçam o descontraído Sauvage, sem perder o norte à cozinha do mundo.

Uma selva que vira atenções a oriente. A cozinha do mundo descomplicada, com inspiração em várias latitudes, continua a ser a aposta do Sauvage, que abriu há quase um ano no Campo Pequeno, mas é clara a maior presença asiática na nova carta do chef Ricardo Gonçalves. Uma mudança que surgiu naturalmente, pelo feedback que foram tendo do público e que privilegia alguns ingredientes com os quais mais gosta de trabalhar, dando-lhes um toque diferente.

O bao de pato desfiado com gengibre, malagueta e couve pack choi é uma das novas entradas e, ao contrário dos típicos pãezinhos de origem taiwanesa, apenas feitos a vapor, este vai depois à chapa, tornando-o mais estaladiço. Outra das novidades prende-se com um clássico de comida de rua tailandesa: o Pad Thai, que reforça a carta em três versões, com base de frango, camarão e legumes, e que vem servido em caixas de papel e com pauzinhos. O piscar de olhos a oriente faz-se ainda saboreando o novo tártaro de salmão, com cremoso puré de abacate e chutney de manga, e o poke de atum, outra das novidades, acompanhado de noodles de arroz com sésamo e chia, rúcula, pepino, cenoura, ovo de codorniz, gengibre e ovas de lumpo.

O bao de pato desfiado com gengibre, malagueta e couve pack choi.

As bochechas de porco preto com puré de ervilhas.

O novo tártaro de salmão, com cremoso puré de abacate e chutney de manga.

A chegada do novo ano trouxe também a empada de novilho com batata doce e grelos salteados ao Sauvage, que apresenta agora um novo camarão tigre com massa pevide, tinta de choco, parmesão e raspas de lima. E como os clássicos não saem de moda, continua na carta um dos best-sellers da casa, que segura a bandeira da portugalidade: o bacalhau lascado com batata, cebolada e uma invulgar gelatina de salsa, que junta múltiplas texturas e sabores no prato. O mesmo se diz do reforço do pudim de Abade de Priscos nas sobremesas, aqui emparelhado com lemon curd e gelado de avelã. Para acompanhar estas ou outras sugestões, há quase 40 referências vínicas de pequenos produtores nacionais, juntando-se ainda cocktails de autor como o King Kong, com tequila, yuzu, sumo de limão e laranja; e o Mico, com rum, abacaxi, hortelã e limão.

E se à mesa há novidades para provar, a companhia exótica continua a mesma de sempre, com leopardos, macacos, iguanas, aves e serpentes desenhados no papel de parede e na carta, tal como as folhas de bananeira e palmeiras. A estética irreverente traz um pouco da selva às Avenidas Novas, a começar pelo farto jardim vertical que divide a zona de bar do restaurante, mas é nas traseiras que está o segredo para uma refeição sossegada: o amplo terraço, obrigatório para uma pausa na confusão citadina.

O novo camarão tigre com massa pevide, tinta de choco, parmesão e raspas de lima.

Há novos cocktails de autor para provar.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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