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Sala Meat.Ing Point, um templo à carne no último piso do Ateneu Comercial do Porto

As carnes DOP são a estrela do novo restaurante do Ateneu. (Fotografia: Artur Machado/GI)

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Entra-se no SALA e as mensagens prateadas e quase subliminares nas paredes não enganam: este é um local para comer carne. Sem remorsos e com prazer. O espaço, no último andar do requintado e exclusivo Ateneu Comercial do Porto, está decorado de modo clássico e elegante, mas, ao mesmo tempo, leve e acolhedor. Conservador, mas não austero, à imagem da ementa.

A carta é sucinta e reduzida ao essencial: carnes DOP e certificadas da Carnalentejana. O conceito passa por escolher uma peça de carne de bovino – vazia, T-bone, costeletão, naco de acém ou medalhão do lombo – que será grelhada, mal passada por defeito, e servida com chutney de pimentos picante, molho de mostarda e mel, chimichurri e flor de sal.

 

Para acompanhar há migas, salada três quartos, arroz da época, batatas assadas parecidas com wedges, feijão preto com bacon e um delicioso milho frito da madeira. Os acompanhamentos são servidos em doses individuais para incentivar a variedade e partilha.

Há também dois pratos “tradicionais”: pojadouro selado na grelha e assado ao estilo rosbife e umas suculentas bochechas de novilho confitadas em redução de vinho e assadas lentamente a baixa temperatura que se desfazem ao mínimo toque, combinadas na perfeição com um puré de batata e maçã.

 

Diogo Reis, responsável pelo SALA, confirma que o objetivo do restaurante é proporcionar carne DOP [denominação de origem protegida] a um preço acessível, com o benefício extra de o fazer num sítio tão especial como o Ateneu.

Os pratos foram concebidos para apresentar a melhor qualidade possível de carne, confecionada do modo mais natural possível. “A oferta na Baixa é muito grande. Queremos marcar pela diferença do produto original e pela sua confeção”, explica a chefe Catarina Malheiro Dias, que já passou pelo Ode Wine Bar, Soundwich, Camélia e, curiosamente, o vegetariano Fava Tonka, do chefe Nuno Castro. Uma mudança radical e que abraçou com entusiasmo.

 

A partir de janeiro, o Sala passará a abrir ao almoço e aí também terá um menu executivo, com três pratos à escolha e uma carne do dia, para duas pessoas, a preços mais competitivos.

Diogo Reis, que já era responsável pelo Clube Porto Rugby, no antigo salão de jogos do Ateneu, quis agora proporcionar à instituição centenária um restaurante que faça jus à sua história. “Agora pode-se bem num, espaço imponente e elegante e, depois, quem quiser ainda pode apanhar o elevador e ir continuar a conversa e beber um copo ao Clube”, explica.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.