Sai Prego: o novo restaurante de Vítor Sobral em Lisboa

O reconhecido chef Vítor Sobral desenhou uma carta em que o tradicional prego é estrela, mas deu-lhes outras roupagens mais modernas, em consonância com a decoração do restaurante.

Desde que começou a ser vendido na Praia das Maçãs, em Sintra, por Manuel Dias Prego, até chegar à mesa deste novo restaurante na Rua do Conde Redondo, em Lisboa, já passaram séculos, mas o prego parece estar de novo em altas com esta carta elaborada pelo chef Vítor Sobral para o Sai Prego, uma iniciativa da empresária Alexandra Lopes. Na carta há sete opções para provar, da mais tradicional às mais alternativas (até sem carne).

opções de novilho, frango, porco, atum fresco e legunes. O Original, por exemplo, é cozinhado a 65º durante 12 horas (à noite) e é servido num pão crocante. O Tradicional leva carne maturada de 16 dias, que é cozinhada a baixa temperatura com ervas aromáticas e depois «vai à chapa» e é servido com tomate grelhado, bacon e uma marinada de cebola roxa.

O prego Mar (lombo de atum fresco coberto com molho da casa) e o da Horta (legumes, queijo da ilha e coentros) também constam entre os sete pregos pensados pelo chef. A ideia foi fazer uma reinterpretação do prego, que originalmente nasceu pelas mãos do taberneiro Manuel Dias Prego, na Praia das Maçãs, em Sintra, no século XIX. Foi ele que começou por servir fatias de carne de vitela, fritas ou assadas, acondicionadas no pão proveniente de fornos das redondezas.

Reinterpretar a carne assada confecionando-a a baixa temperatura «faz toda a diferença», notou Vítor Sobral, que escolheu fazer os pregos com carne maturada e poderá vir a ter a sua futura Padaria da Esquina a abastecer o Sai Prego. Para acompanhar os pregos e entradas (também há um cachorro) a aposta é forte nas cervejas artesanais Musa, Dois Corvos e Loba, e em outras quatro marcas internacionais. Também há vinhos, sumos naturais, chás, infusões e café do lote “Vítor Sobral” feito em parceria com a Delta Cafés.

A sala do Sai Prego, com capacidade para 50 lugares, está decorada com um enorme painel do muralista lisboeta Regg Santiago (Tiago Santiago), que reinterpreta a pintura «Praia das Maçãs» (1926), de José Malhoa.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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