Sá Pessoa traz mais mar e petiscos clássicos à nova carta do Tapisco

Bacalhau à Gomes de Sá.
Peixes marinados, peixinhos da horta, arrozes cremosos e a reinterpretação do Bacalhau À Gomes de Sá são alguns dos reforços da carta do Tapisco, que Henrique Sá Pessoa abriu há cinco anos no Príncipe Real.

Quando abriu o Tapisco, na porta 81 da Rua Dom Pedro V, há cinco anos, Henrique Sá Pessoa criou uma casa de alicerces ibéricos, onde coabitam as tradicionais tapas espanholas e os petiscos portugueses. Agora, nesta que é a primeira grande reformulação da carta do restaurante Príncipe Real desde aí, o chef reforça a presença do mar e a sua visão contemporânea de alguns clássicos, sem perder a inspiração inicial.

O peixe do dia – habitualmente garoupa – marinado com lima, algas e batata-doce de Aljezur (22€) é uma das novidades ligadas à costa nacional, apresentado quase como um híbrido entre o nosso peixe alimado e um ceviche. Os peixinhos da horta, prontos a mergulhar no molho tártaro (6€), e a sopa de tomate com ovo escalfado e croutons (6€) são outros reforços do Tapisco. O mesmo se aplica a outra dupla, o cremoso e vegetariano arroz de cogumelos e Queijo da Ilha (17€) e a sua reinterpretação do Bacalhau à Gomes de Sá (21€), servido com ovos de codorniz e espuma com base nas aparas do fiel amigo, infusionadas em leite e clorofila de sala.

O peixe do marinado, um híbrido entre o peixe alimado e o ceviche. (Fotografias: DR)

Os peixinhos da horta acompanham com molho tártaro.

No couvert, também há sabores novos para provar, como o pão com azeite do chef, as azeitonas marinadas e o dip de anchovas. Nas sobremesas, mantêm-se os clássicos da casa – leia-se, mousse de chocolate negro com azeite e flor de sal, toucinho do céu com sorvete de tangerina, sorvete de limão com espuma de vermute, etc. Também é certo que no restaurante de Sá Pessoa, agora com o chef João Gama como braço-direito, continuam a caber as propostas que já fazem parte do ADN do Tapisco, muitos desde o início desta casa. Alguns desses clássicos são a La Bomba de Lisboa – uma generosa bola frita de alheira e batata -, o carabineiro grelhado com alioli, a paella negra com sépia e alioli, o choco frito com maionese de coentros e lima e o arroz de polvo com tomate e coentros.

A nova carta trouxe ainda uma reorganização da carta, agora mais “arrumada”, agregando os pratos e petiscos consoante o género – os tapiscos frios e quentes, os ovos, o bacalhau, a cozinha de brasa, os tachinhos e as sobremesas. Para acompanhar, há uma seleção de vermutes para todos os gostos, provados a solo ou como parte dos cocktails da casa, e ainda a dezena e meia de referências vínicas portuguesas e espanholas, fiel à identidade ibérica do espaço.

Os chefs Henrique Sá Pessoa e João Gama.

O restaurante abriu no Príncipe Real há meia década.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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