Restaurantes reabrem com aposta nos pratos seguros (e sabores da estação)

Prato do Turismo Restaurante Lounge, em Barcelos. (Fotografia de Paulo Jorge Magalhães/GI).
Muitas casas não sentem necessidade de alterar as ementas, que pela sua natureza já se vão fazendo em função dos produtos disponíveis, ou porque o fecho forçado não deixou que se conhecesse bem as propostas da última carta. Assim, conservam os clássicos já favoritos dos comensais, deixando espaço à entrada de novos pratos adaptados à estação.

Assador Altinho | Odeceixe

Manter a aposta

Hugo Nascimento coloca carnes, peixes e legumes no assador de carvão biológico do Assador Altinho, que abriu na vila de Odeceixe poucos dias antes do novo confinamento. Uma vez adaptado ao takeaway e a funcionar com esplanada, pouco irá mudar na carta – pelo menos para já – com a abertura da sala. Mantêm-se propostas como frango assado, piano grelhado e sanduíche de pernil e a premissa de usar produtos locais e sazonais sempre que possível, tal como de resto já acontece no vizinho Näperõn. Aí, dentro do turismo de aldeia Casas do Moinho, o chef pratica uma cozinha de autor apenas com menus de degustação, que variam consoante o que é comprado localmente. Este espaço deverá reabrir em maio. AR

O chef Hugo Nascimento. (Fotografia: Jorge Simão)


Degust’AR Lisboa | Lisboa

Comida intemporal

Neste restaurante alentejano do chef António Nobre (do grupo MAR De Ar Hotels), em Picoas, a aposta no receituário alentejano é para manter. E apesar de o verão vir a caminho, alguns pratos de inverno continuam na carta, como o ensopado de borrego, a sopa de cação e as pataniscas com arroz de coentros, “porque as pessoas os pedem”. Em paralelo, o chef promete usar produtos da época, como as ervilhas e as favas, em propostas vegetarianas “mais leves e frescas”, e no menu de degustação “Uma Viagem pelo Alentejo”, que se vai alterando conforme o que há – sopa de gaspacho é uma das possibilidades. Este trabalho de constante renovação passa também pela primazia dada aos vinhos brancos. “Não vale a pena inventar” o que está bem feito, sintetiza o chef. AR

(Fotografia: DR)


Turismo | Barcelos
O regresso dos clássico

A consistência é um dos maiores trunfos desta casa, debruçada sobre o rio Cávado e que agora volta a abrir portas aos comensais, com a receção calorosa do Jorginho, o anfitrião, e a cozinha de autor, assente numa base tradicional, do chef Miguel Morgado. Com o longo período de encerramento, não tiveram oportunidade de dar a conhecer bem a última carta do restaurante, por isso, é com essa mesmo que regressam. Os clássicos, que já não arredam pé da ementa – a perna de polvo no forno com batata migada, ou o souflé de robalo – partilham o protagonismo com reinvenções como o bacalhau fresco com crosta de pistácio, puré de grão e ar de coentros, e os menus de degustação da sala Refúgio, onde se deixa a escolha dos pratos a cargo do chef. AC

(Fotografia de Paulo Jorge Magalhães/GI)


The Orangerie | Gaia
A pensar na família

Enquanto o restaurante gastronómico do The Yeatman, com duas estrelas Michelin, não reabre, existe a possibilidade de saborear o novo menu do restaurante The Orangerie, também assinado pelo chef Ricardo Costa – nomeado para integrar a lista dos 100 melhores chefs do Mundo. Há um menu de degustação de quatro pratos, podendo o cliente escolher os dois principais (polvo à galega ou salada de lavagante; peixe do mercado ou entrecôte de boi). Existem também propostas vegetarianas à carta, como a salada da estação ou o risoto de alho francês com
açafrão e rúcula frita. E um menu infantil, que inclui entrada, prato e sobremesa, pois o espaço está orientado também para as famílias. A oferta de vinhos da garrafeira é ampla e a vista panorâmica sobre o Douro e a cidade do Porto está garantida. CF

(Fotografia de Pedro Correua/GI)

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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