Puro: o novo restaurante barato e saudável de Lisboa

Saladas prontas a levar, massas rápidas preparadas na hora com legumes e alternativas doces, mais saudáveis, são a aposta do novo Puro do chef António Amorim, que abriu junto ao Marquês de Pombal.

O seu nome está colado à Fábrica do Pastel de Feijão, de Alfama, e ao Restaurante A, em Torres Vedras, onde este doce era também a estrela entre as sobremesas. Mas, neste momento, a vida de António Amorim pende muitos mais para os verdes do que para os doces. Apesar de manter o guloso pastel de feijão na Fábrica, em Alfama, o chef natural de Baião acaba de abrir em Lisboa um espaço dedicado à cozinha saudável.

«Tudo começou em 2014, quando comecei a ter mais cuidado com a alimentação e o exercício físico. Sempre fiz desporto, fui militar paraquedista ainda antes de começar a cozinhar, mas nos últimos anos tinha estado mais afastado desse estilo de vida», conta António no novo Puro, a uma curta distância do Marquês de Pombal. O projeto era para se ter concretizado logo em 2016, mas algumas burocracias e imprevistos atrasaram a abertura até este verão. E porque “males vêm por bem”, o tempo ajudou António a limar as arestas e a definir os princípios do Puro: «rápido, barato e saudável».

Hoje, o Puro é um 3 em 1: restaurante de refeições rápidas, cafetaria saudável e ainda, um grab and go. Logo à entrada encontra-se a zona de pastelaria, com bolos caseiros feitos todos os dias, sem açúcares refinados: como o bolo de chocolate feito com curgette e o bolo de beterraba, além das panquecas de espinafres às quais podem ser adicionados toppings.

O pão não é feito na casa, mas é artesanal e fermentado com leveduras naturais, e tanto pode ser comprado para levar para casa, como para rechear as sanduíches do grab & go. Ainda no mesmo balcão há sumos naturais e smoothies, feitos na hora. Logo a seguir fica a zona de massas e saladas, onde o cliente pode escolher os ingredientes e molhos. Existe sempre uma base de cereais (quinoa, arroz integral, tagliatelli verde ou massa penne) e várias leguminosas, legumes e proteína para completar a refeição. Os preços variam entre os 4 e os 5 euros.

No final do restaurante está ainda uma espécie de jardim vertical e o grab & go, com algumas saladas já embaladas em frascos de vidro, mas também opções para o pequeno-almoço, caso do iogurte natural, feito ali. A preocupação com a sustentabilidade dita que cada cliente pague uma tara, ou seja, um valor quase simbólico pelo frasco de vidro, que pode ser devolvido na visita seguinte. As sandes (como a de tofu grelhado com legumes) estão embaladas em papel e vão mudando diariamente, mas os molhos ainda se encontram em pequenos recipientes de plástico. «Estão a tentar também arranjar alternativas para eles», garante António. No fundo, o que quer é um restaurante cada vez mais Puro.

 

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