Província: novo lisboeta tem um pé no campo e o outro na cidade

O novo restaurante lisboeta que traz a Província à cidade
Província, em Lisboa.
Tem um pé no campo e outro na cidade, aliando tradição e criatividade no fogo e na grelha, mas também na decoração. No novo Província, nas Avenidas Novas, a cozinha italiana serve de base e o produto nacional é o segredo.

Tem a cabeça na cidade e o coração no campo, um pé no mundo rural e outro no urbano. É envolto nesta dicotomia que se situa o Província, o novo restaurante das Avenidas Novas que tem a gastronomia italiana como base, sem ficar refém de receitas clássicas. A ideia aqui é dar liberdade e criatividade à cozinha, com um toque contemporâneo e recurso ao produto nacional, da lula açoriana ao borrego e porco-preto de Estremoz, às ostras setubalenses e até à mozarela artesanal feita em Savacém. A estes, claro está, juntam-se exemplos italianos premium como o parmesão com 24 meses de cura e o culatello, presunto do lombo da perna.

Da grelha a carvão saem as verduras biológicas da horta do restaurante com coração de burrata e molho romesco (10€) ou os bivalves com alho e malagueta (14€), ideal para fãs de picante. Uma cozinha ligada ao fogo, que aposta também na lula com tomate marinado e molho de pistáchio, nos abanicos de porco-preto, no borrego com polenta, tomate seco e azeitona taggiasca (16€) e num arroz malandrinho de bivalves como amêijoas, cadelinhas, lingueirão e berbigão (14€).

Gnocchi e rabo de boi, uma das propostas da casa.

Os ravioli verdes e as verduras na grelha, vindos da horta do restaurante.

Do forno saem cinco variedades de piza, onde se encontra a clássica Margherita e com opções veganas e vegetarianas. As bases das pizas e das pastas, como é o caso da carbonara de barriga de atum e ovas de tainha, dos gnocchi de rabo de boi (17€) e dos ravioli verde com aipo, cogumelos e mascarpone (14€), são feitas com farinhas nacionais. O clássico tiramisú, comum aos restaurantes-irmãos do grupo Non Basta, como o Memória e o Pasta Non Basta, é uma das sugestões para um final doce.

Propostas que apostam numa ótica de redução de desperdício e que se podem saborear à mesa ou sentados ao balcão em mármore de Estremoz, ou não nos levasse a decoração também para um ambiente mais rural, com madeiras, enciclopédias, terrinas e pratos vindos de antiquários e azulejos pintados à mão com desenhos de troncos de lenha, azeitonas e copos de vinho. E por falar no néctar de Baco, a garrafeira aposta em cerca de 40 referências nacionais e italianas, algumas biológicas e quase todas de pequenos produtores. Do bar do Província saem ainda cocktails clássicos e recriações focadas no ingrediente sazonal do mês.

 

O novo restaurante das Avenidas Novas.

Profiterole com creme de praliné de avelã, gelado de baunilha e chocolate quente.

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