Já diz a expressão que «em equipa vencedora não se mexe». Mas se é para mexer, que seja para melhor. E as subtis mudanças no restaurante do chef Henrique Sá Pessoa no Príncipe Real não desiludem. O espaço continua o mesmo, no movimentado Príncipe Real, com os sofás avermelhados e os 10 lugares junto à barra, em espanhol, ou ao balcão, em português. Mantêm-se os pratos clássicos da Vista Alegre, onde são servidos os petiscos ibéricos que são já a imagem da casa, como o La Bomba de Lisboa, uma espécie de croquete de batata, com molho alioli e salsa, panado com panko, um pão ralado japonês que lhe dá uma textura mais crocante.
Também as patatas bravas, as amêijoas à Bulhão Pato, o choco frito e as croquetas de jamón, continuam a integrar a equipa de tapas. Mas entre a secção de “Ovos” há uma nova opção portuguesa, a concorrer com a tortilla espanhola, os huevos rotos de paletilla e de morcilla. São os simples ovos mexidos com alheira de caça, que facilmente aconchegam dois estômagos, para deixar espaço ao que vem a seguir.
O carabineiro grelhado pode ser o próximo passo, já que se trata de outra novidade. É apanhado na costa atlântica e grelhado no Josper, o forno preferido dos chefs por permitir o efeito fumado e braseado em simultâneo, e vem acompanhado por três tipos de alface.
Se a vontade for de continuar a dividir pratos, o melhor é explorar os tachinhos da carta de Sá Pessoa. São aconselhados para duas pessoas, e acabam de ser reforçados com mais uma novidade: um arroz caldoso de bacalhau da Noruega, que chega a fumegar à mesa. Traz pimentos vermelhos, tomate, cebola e poejos, e é um consolo para os dias mais frios do início do ano.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.Leia também:
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