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Pratos menos conhecidos da cozinha nipónica brilham no Rino, em Matosinhos

(Fotografia de Leonel de Castro/Global Imagem)

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Depois de muitos anos a fazer as delícias dos amantes de sushi no Ichiban, na Foz, o chef Masaki Onishi lançou-se em nome próprio, juntamente com a mulher, Akiko Onishi. Há poucos meses, abriram o seu pequeno restaurante em frente à praia de Matosinhos, com meia dúzia de lugares ao balcão e outros tantos à mesa, ao estilo de uma izakaya – tasca japonesa -, onde a dupla cozinha o que lhe apetece, conforme os produtos frescos do dia. “De manhã, quando chegam, pensamos rápido e decidimos os pratos”, diz Masaki.

Além da carta fixa, feita de pratos mais comuns e conhecidos, como as tempuras e o sushi, o casal cria diariamente uma lista de dez sugestões menos usuais, que mostram outro lado da cozinha nipónica. A enguia fresca, o carapau ou o peixe espada, e qualquer outro peixe que o mar lhe trouxer no dia, acabam habitualmente na grelha a carvão, mas não sem antes passarem por uma marinada e secarem um pouco, pendurados no exaustor.

A lista de recomendações dos Onishi inclui muitas vezes um pampo grelhado com molho de cogumelos cremoso, risoto de sapateira, porco marinado com miso, língua de vaca estufada, ou um dos favoritos do casal: a cabeça de lírio a vapor, com molho ponzu. A cabeça de imperador estufada com molho agridoce já ganhou apreciadores, mas o chef admite que tratando-se de um peixe gordo, como é o caso do cherne, o pregado ou o rodovalho, não é preciso muitos artifícios. “Só um bocadinho de sal, cozer a vapor, e já é muito saboroso”, assegura. É confiar em quem melhor sabe.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.