Póvoa de Varzim: no Terreiro dos sabores tradicionais, o forte é a brasa

Carlos Firmino promete “carnes diferentes para gostos diferentes”. (Fotografia de Leonel de Castro/GI)
Peixe e carnes na brasa são o forte d’O Terreiro, uma casa recente em que se cumpre um destino familiar.

O avô tem dois dos restaurantes mais famosos da Póvoa de Varzim, o pai uma mercearia artesanal onde o Alvarinho é rei. Os sabores da comida caseira e bem regada correm-lhe nas veias. Carlos Firmino trocou o design pela cozinha e abriu, em Amorim, O Terreiro. Ali, a brasa é o forte: costelinha, posta barrosã, costeletão, bacalhau e peixe fresco. A acompanhar, vinhos preferencialmente de pequenos produtores ou rótulos menos conhecidos. Os preços especiais para jantares de grupo e as noites temáticas piscam o olho aos mais jovens.

“Cresci nisto e sempre quis ter o meu próprio negócio. Trabalhei sete anos como designer, mas nunca deixei completamente de lado esta ideia de ter uma adega, um sports bar”, conta Carlos. Foi procurando um espaço. O Terreiro surgiu. Decidiu arriscar. Foi “amor à primeira vista”: “Era um restaurante, que fechou e tinha brasa. Isso era uma mais-valia!”, continua a contar quem, aos 29 anos, se abalançou na aventura de ter o seu próprio restaurante.

Carlos começou a dar-lhe o seu toque: as tábuas personalizadas de madeira de oliveira, cuidadosamente pinceladas com azeite antes de cada utilização; a escolha das carnes; o peixe sempre fresco; as sobremesas caseiras. Juntou-lhe uma garrafeira “escolhida a dedo”: o vinho da casa vem da Lixa e é “de lavrador”. O Pequenos Rebentos (de Mário Lopes) e o Catarina (da Quinta da Bacalhôa) estão entre as sugestões do chef. A ideia é sempre fugir ao “comercial” e “muito batido”. A sala é ampla, a decoração simples. À entrada, um pequeno coberto de telhas. Ao lado, um espaço de estar que Carlos quer transformar em wine bar.

A ementa, a costelinha, a posta de vitela barrosã e o costeletão são os reis da carne. “Carnes diferentes para gostos diferentes”, atira Carlos. No peixe, empatam no topo o bacalhau e o peixe fresco (que varia com a pescaria do dia) na brasa e o polvo à lagareiro. Nas sobremesas, destacam-se o cheesecake de maracujá e manga ou frutos vermelhos.

Os pratos são acompanhados por vinhos de pequenos produtores.
(Fotografia de Leonel de Castro/GI)

Há diárias ao almoço de terça a sexta por 7,50 euros. Ao fim de semana, uma sugestão do chef por 7 ou 9 euros. Às quartas, sextas e sábados e sempre que há grandes jogos de futebol, há noites temáticas com bebidas mais baratas para quem for jantar e, à sexta-feira, menus de grupo com tudo incluído.

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