PortoChips: o paraíso da batata frita chegou ao Porto

A batata de inspiração belga tem agora uma loja especializada na Baixa do Porto. O tuk tuk da PortoChips ganhou uma casa e promete pôr toda a gente provar as batatas fritas, em palitos ou em espirais.

Quem visitou os festivais de rua e de música nos últimos três anos talvez reconheça o nome do novo espaço da cidade. Ali, tal como no tuk tuk elétrico que já leva muitos quilómetros nas rodas, serve-se apenas batata. Sempre frita, com perícia belga e cortada em palitos ou em espiral.

Uma viagem à Bélgica despertou a atenção de Mafalda Gramaxo para o sucesso das frituras no país. Lançado o desafio a Pedro Sequeira, os dois formaram uma parceria que daria, desde logo, origem ao projeto de comida de rua PortoChips. «As Piaggios estavam na moda mas preferimos fazer algo diferente. Trouxemos a ideia do tuk tuk elétrico da Holanda e adaptamo-lo às necessidades do negócio», explica o proprietário de 57 anos.

Holandesa é também a batata que chega em sacos de vinte quilos. E porque não apostar na produção nacional? «Esta variedade aguenta melhor as temperaturas altas, é ideal para fritar, mais limpas por dentro e tem melhor calibre». A técnica para uma fritura ideal assenta precisamente na temperatura e no número de vezes que as batatas são mergulhadas no óleo.

Tal como a especialidade belga, estas batatas são fritas a dois tempos. Primeiro a baixa temperatura, para cozinhar o interior, depois em óleo a fervilhar, para que se transformem em palitos extremamente crocantes. Mas é no óleo que Pedro e Mafalda preferem inverter a técnica belga, ao trocar o tradicional gordura animal pelo óleo vegetal.

«Mesmo na Bélgica há muita gente a fugir da gordura e a virar-se para o óleo vegetal», explica.

Se os meses de verão eram agitados para o tuk tuk da PortoChips, os restantes eram passados na garagem. A abertura de um espaço permanente não foi apenas útil, como também uma necessidade. O local escolhido foi uma pequena loja na rua Mouzinho da Silveira, onde as batatas fritas se servem preferencialmente para comer em andamento, ou sentado numa das cadeiras altas espalhadas pelo espaço.

São vendidas em três doses diferentes: a mais pequena de 250 gramas, a média com 330 e a maior, ideal para partilhar, tem 720. E nem a forma de servir deixou de merecer a atenção redobrada de Pedro e Mafalda, que optaram por trazer para Portugal um cone inovador, cujo design – e um par de furos no fundo – evitam que as batatas amoleçam.

Depois, cabe a cada cliente temperar a gosto. Com sal marinho simples ou nas versões aromatizadas com orégãos ou salsa e ainda juntando-lhes um de seis molhos: alho frito, barbecue, cocktail, ervas, mostarda e um mais picante, o samurai.

Outra das especialidades e talvez a de formato mais curioso, é a batata em espiral, «ou em tornado, como lhe chamam lá fora», nota Pedro. Espeta-se num pau, corta-se em espiral e frita-se usando a mesma técnica. O curto menu fica completo com as bolinhas de alheira com recheio de queijo e um par de cervejas para refrescar.

Um local de culto para os adeptos incondicionais da batata frita que, ainda assim, não deve preocupar os fãs do PortoChips. Chegado o verão, o tuk tuk volta a sair da garagem e arranca em direção às festas e os festivais de verão do costume.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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