Porto: Pratos de chefs conhecidos para comer na tigela

O novo Cookery pisca o olho aos muitos turistas da Baixa, por isso escreve "bowl". Mas vamos dizer que ali tudo se come na tigela, até o queijo, e que alguns chefs conhecidos criaram receitas para comer com pauzinhos... ou à colherada.

Ruy Leão, Camilo Jaña, Luís Américo, João Pupo, Leonor Manita e Chakall criaram pratos principais; Nuno Castro, Joana Gonçalves e Joana Roque criaram sobremesas. Há ainda petiscos como uma seleção de queijos da Queijaria do Almada e de enchidos paleo. Tudo para comer em tigelas no novo espaço de refeições ligeiras do enorme andar térreo da Rua do Almada onde funcionam os Workshops Pop Up. Chama-se Cookery, abriu na semana passada e é mais um entre os vários recantos que constituem aquela loja onde se vendem peças que vão da moda ao equipamento de cozinha, passando pelos brinquedos.

Foi decorado com com peças recicladas que lhe conferem um ar industrial vintage, bem ao estilo do antigo armazém de ferro onde está instalado. As mesas e as cadeiras forma peças usadas que encontraram à venda, assim como outros elementos da decoração do pequeno bar. Já as taças de esmalte são novas, fabricadas pela marca Companhia da Casa.

«Sentíamos que as pessoas queriam ficar mais», explica Nuno Pedrosa, um dos responsáveis do espaço Workshops Pop Up. Daí a criação deste «espaço relaxado» que se encaixa entre a zona de loja propriamente dita e a cozinha com a enorme mesa onde se realizam os cursos. Depois, foi convidar chefs conhecidos, a maioria da zona do Porto, a inventar. «O desafio lançado foi criarem receitas que pudessem ser comidas em taças sem usar faca», diz Nuno. E com uma confeção suficientemente simples para poder ser executada em minutos, diante do cliente.

A tijela – a dita “bowl” – de esmalte é a rainha deste conceito, com um pormenor associado que pode ser importante para quem gostar mesmo muito da experiência. As taças de esmalte vendem-se ali mesmo, numa das bancas de marcas parceiras, ao preço de 15 euros. Na pequena cozinha, tudo se prepara à vista e espera-se pela tijela com um tabuleiro de metal. Ela pode chegar com uma salada de frango de Chakall (salada verde, peito de frango marinado em soja e caju tostado), um poke de salmão de Ruy Leão (salmão marinado em ponzu, arroz de sushi, nabo takuan e puré de abacate) ou ainda com um ceviche de salmão de Camilo Jaña ou um tataki de vitela de Luís Américo – com o preço destas “main bowls” a começar nos 6,5 euros.

Nuno Castro criou uma sobremesa espessa e gulosa de tarte de queijo e crumble de amendoim com marmelada de laranja e Joana Gonçalves um doce de pêra e chocolate, com fava tonka e amêndoa crocante (4,5 euros e 4,75 euros). Para acompanhar, há sumos, tisanas e refrescos, cervejas (entre elas duas artesanais e uma portuense, a Loba), uma pequena carta de vinhos e cocktails. Mas estes, descanse, são para beber… no copo.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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