Foi pela vontade de homenagear a cozinha internacional e os produtos nacionais e locais que o chef Luís Américo se aventurou em mais um projeto de restauração. Depois do Cantina 32 e do Puro, nasce agora a Typographia Progresso, restaurante instalado numa antiga e importante tipografia da cidade, da qual sobraram as máquinas, algumas autênticas relíquias do século XIX, que fazem agora parte da decoração.
A carta divide-se em cozinha internacional e nacional. Explica o chef que foi buscar inspiração aos vários locais do mundo por onde já passou. Mas o toque português está sempre presente nesses pratos ou entradas, como, por exemplo, no francês foie-gras recheado com ameixa de Elvas ou na americana salada Caesar com barriga fumada de bísaro e camarão cozido. Filipinas, Japão, Itália e Brasil são outros dos países representados na carta.
A cozinha portuense também está em destaque. Mas nesta o chef quis fazer tudo «o mais tradicional possível, sem inventar», como é exemplo a francesinha, as tripas à moda do Porto ou o bacalhau à Zé do Pipo. Quanto ao receituário do resto do país, o chef acrescenta sempre um toque pessoal, como nos seus pratos emblemáticos cataplana de gambas e vieiras com chouriço de bísaro e a vitela de comer à colher com puré de alcachofras de Jerusalém.
O espaço tem outras mais-valias que o diferenciam dos restantes restaurantes do chef: uma padaria onde se produz todo o pão ali servido e uma garrafeira onde é possível comprar garrafas para fora ou para beber no local (acrescenta taxa de serviço). «Assim, os clientes podem provar ótimos vinhos a preços mais acessíveis», explica Luís Américo. Também na zona da garrafeira há queijos (portugueses e estrangeiros) e enchidos disponíveis.
Na esplanada, aberta toda a tarde, podem comer-se tábuas de queijos e enchidos e em breve será apresentada uma carta específica. Para petiscar sem fronteiras.
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