Porto: No Sagardi há comida de tradição basca

O Sagardi - Cozinheiros Bascos é o novo restaurante basco na Ribeira. (Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)
“Txuletón, parrilla e pintxos” é a trilogia de sabores com que se apresenta o novo restaurante basco da cidade. O Sagardi abriu na Ribeira em nome próprio, depois do grupo dos irmãos Viñaspre ter já testado o gosto nortenho no Vinum, em parceria com a Symington, nas caves Graham’s, em Gaia.

Uma cozinha simples e tradicional, com peixe da lota de Matosinhos, carne de vaca velha do norte de Portugal e da Galiza, tudo grelhado nas brasas à maneira basca, em fogo lento, e com o toque de “cozinha da avó”. E muitos petiscos para “picar” com vinhos portugueses, espanhóis e argentinos de produtores especiais e ainda muita sidra.

É este o cartão de visita do Sagardi – Cozinheiros Bascos, o novo restaurante basco do Porto, que abriu na Ribeira, no rés do chão e cave de um prédio antigo, que se tornou um espaço muito acolhedor. Tem a forma de uma taberna contemporânea de tetos altos e muita madeira, despojada e com as paredes forradas até cima de garrafeiras, frigoríficos com enormes nacos de carne e, no piso superior, um balcão cuja vitrina exibe dezenas de fatias de pão com algo apetitoso por cima – bacalhau, chouriço, presunto, queijo, carne, com guarnições coloridas e frescas.

Junto a essa “barra de pintxos”, há mais movimento, e o espaço foi concebido para isso mesmo: o piso térreo é um lugar de petiscada, que se escolhe ao balcão entre a oferta do dia; enquanto que, na cave, fica uma sala para comer mais pausadamente. Ali, pode-se escolher de uma carta cujas estrelas são o “txuletón” – o costoletão de vaca ou boi velho, maturado à maneira basca e servido tenríssimo depois de grelhado na brasa apenas com sal – e o peixe fresco, também passado na grelha e servido com guarnições mínimas, como um molho de manteiga.

Sagardi (Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

Para começar, há uma robusta sopa de feijão preto, ou ventresca de bacalhau, tártaro de atum vermelho dos Açores, entre outras delícias que podem incorporar ingredientes portugueses cozinhados à moda basca. É isso que, aliás, o grupo Sagardi – que completa este ano 25 anos de existência – já faz no Vinum, o restaurante que tem nas caves Graham’s, em Gaia, em parceria com o grupo Symington.

Menus de degustação
Para duas ou mais pessoas, há dois menus de degustação (47 euros, sem vinhos) que incluem entradas, prato de peixe e “txuleton”, petiscos e sobremesa.

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