O nome deste restaurante na Rua da Picaria pode soar familiar para alguns. Afinal, o Tramóia já tinha ocupado um prédio na Rua do Bonjardim, há três anos. Mas o projeto acabou por fechar, dado que Paula Cardoso se viu, na altura, com a tarefa de gerir três restaurantes. Um deles, a Tasquinha dos Sabores, na porta ao lado – uma das mais antigas «novas tascas» da cidade -, recebeu grande parte dos clientes do Tramóia. Pois o Tramóia está, desde final do ano passado, de volta, e portas abertas para antigos e novos comensais.
Apesar da nova morada, há elementos resgatados da original, como as cadeiras, e os pratos que chegam às mesas continuam a ser servidos com o propósito da partilha, tal como antes. Seja o lombo de bacalhau com crosta de amêndoa, as costelinhas de borrego com maionese de maçã, os ovos rotos com presunto, ou as bolinhas de alheira com iogurte mel, todas as criações de Paula podem ser pedidas para dois, três ou mais. Nas sobremesas destaca-se a Darrasar, combinação de fondant de chocolate com gelado, frutos vermelhos, marshmallows, m&m’s e chocolate quente.
Antes de se sair, vale a pena observar a pintura de três retratos femininos que adornam a parede em frente ao balcão – são de Kasia Harciarer, artista polaca que vive em Portugal e trabalhou no primeiro Tramóia. Pintou-os para o restaurante japonês que ali funcionou, mas Paula gosta tanto da obra que acabaram por ficar, e lá há de continuar enquanto houver Tramóia.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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