Provar petiscos numa «tasquinha asseada» em Cedofeita

Comida caseira, legumes de produção própria e um receber caloroso marcam o ADN do restaurante Porta Dezanove, gerido por mãe e filha, situado no Porto.

Por detrás do balcão que deixa à vista a copa do Porta Dezanove, perto da Praça da República, ora está Sandra Brito, um dos rostos desta «tasquinha asseada», ora está a sua mãe, Augusta, cozinheira experiente. Preparam petiscos na hora e ao almoço servem refeições completas por seis euros, os mesmos pratos que costumam fazer em casa.

São especialidades da casa as iscas de bacalhau – crocantes e com pedaços do fiel amigo, vão à mesa com arroz malandrinho de feijão vermelho –, a salada Porta Dezanove (rúcula, alface, tomate-coração-de-boi, nozes e requeijão), os peixinhos da horta, a alheira escangalhada com grelos e os cogumelos frescos salteados com alho.

«Os meus pais têm uma quintinha em Nespereira [Cinfães] e os produtos da terra vêm todos de lá», conta Sandra, que concretizou um sonho antigo ao abrir este espaço no rés-do-chão do prédio da família do marido, Francisco Castro.

O espírito pode ser o de uma tasquinha, mas dizer que o Porta Dezanove é «asseado» é modéstia. Bem decorado, ou não tivesse Sandra trabalhado quase 20 anos em projetos de interiores, as suas paredes estão pintadas de verde caqui e exibem fotos de outras portas 19, junto às mesas há cartazes publicitários antigos e, colada à montra, uma mesa alta pede convívios em grupo. Numa estante feita com caixas de madeira, abençoa os comensais Santo António, em versões distintas, como a de Júlia Ramalho ou a de Rosa Malva.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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