Pizas fora da caixa (e da carta) no La Storia, em Santa Maria da Feira

Os estilos siciliano e napolitano refletem-se na decoração. (Fotografia de Pedro Granadeiro/Global Imagens )
Fusão da gastronomia italiana e mediterrânica, ingredientes frescos, massa de fermentação natural. Cozinha aberta, garrafeira generosa, terraço. Aqui há história.

A delicadeza e a mestria das mãos são evidentes na cozinha aberta de forno a lenha, onde os chefs João Magalhães e Miguel Oliveira tratam os produtos que chegam à mesa, quase todos importados de Itália. Estudaram gastronomia cá e na Suíça, andaram pelo mundo, regressaram. Conheceram-se em trabalho, acabam de abrir um restaurante com pizas, pastas, risotos, raviolis.

“Tentamos fazer a fusão da gastronomia italiana com a mediterrânica para dar uma maior variedade ao cliente”, adianta João Magalhães. Miguel Oliveira, “mestre” em piza napolitana, premiado, orgulha-se dos ingredientes, do tomate semi seco, do cogumelo porcini, da trufa branca. Tudo fresco. Os molhos são caseiros, a massa tratada como deve ser: pré-fermento, hidratação de 70 a 76%, fermentação natural de 24 horas. Para se desfazer na boca.

A piza Toscanella leva molho de tomate, mozarela, parmesão, salame picante, cogumelos porcini e manjericão. A Tartufata é feita com creme de trufa branca, mozarela, parmesão, rúcula, bresaola e cogumelos porcini. La Storia tem molho de tomate, mozarela, parmesão, rúcula, tomate semi-seco, presunto e burrata. O risoto Oporto tem queijo de cabra e redução de vinho do Porto.

Há ainda um prato de carne e outro de peixe, sazonais. Neste momento, serve-se turnedó de alcatra com sauté de cogumelos, massa de piza com azeite de alho, mozarela e molho especial. E lombo de bacalhau em infusão de alecrim, gratinado com amêndoa torrada, com batata a murro e legumes da época. Na sobremesa, tiramisu, panacotas, carpaccio de abacaxi com cardamomo.

Quem manda é o cliente. João e Miguel adaptam a comida a gosto, há menu de degustação que encaixa na frescura do que há no dia. A garrafeira é bem composta com seleção de vinhos lusos verdes, brancos, tintos, italianos também, lambrusco, espumantes e champanhes, vinhos do Porto.

O terraço.
(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

São duas salas no rés-do-chão, outra no primeiro andar com terraço, mais de 70 lugares. A decoração remete para os estilos siciliano e napolitano, cores terra. “Não queríamos uma casa com quatro paredes brancas e meia dúzia de mesas. Queremos que as pessoas sintam o perfume italiano”, confessa João.
É possível fazer refeições fora de horas, aproveitar as tapas, diferentes todos os dias. E a louça é da Sicília. “Cada prato tem uma história. Por isso, é La Storia”, diz João.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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