Tudo sobre a nova Pitaria do chef Avillez no Chiado

Estava em soft opening desde meados de janeiro, mas com o anúncio do prémio de «melhor cozinheiro do ano», a Pitaria, dedicada à comida rápida inspirada no Médio Oriente, caiu literalmente nas bocas do povo.

José Avillez queria acrescentar à sua longa lista de restaurantes um espaço muito informal e sem grandes pretensões, que pudesse funcionar como «ponto de encontro» para a suas equipas – neste momento o Grupo Avillez soma qualquer coisa como 500 funcionários. Depois de viajar por países do Médio Oriente como Israel, Líbano e Jordânia, o chef, que ainda há pouco foi eleito o «melhor cozinheiro do ano» pela Academia Internacional da Gastronomia, e que terá chegado a ponderar uma parceria com o libanês Joe Barza, não teve dúvidas: queria trazer para Lisboa o ambiente de festa e a comida rápida, com a sua assinatura, que conheceu nessa parte do mundo e que na sua opinião nos podem fazer ainda mais felizes. E se bem pensou, fez.

Com capacidade para apenas 18 pessoas (mas a rotatividade é grande) e decoração da dupla de sempre (Ana Anahory e Felipa Almeida), o lema da Pitaria é ir subindo o volume da música ao longo do dia (a playlist é feita pelos cozinheiros) e não deixar faltar nem comida nem bebida. Prática e rápida, mas sem baixar o nível da qualidade, a Pitaria tem apenas uma cozinha de finalização (o que for mais elaborado vem do Bairro do Avillez, a dois passos) e tem como base saladas servidas a solo ou em pão pita.

Como explica José Barroso, há sete anos no grupo e quase sempre o escolhido para fazer a abertura dos novos espaços, o pão pita no seu formato de envelope é sempre tostado e há seis recheios à escolha – do grego, à base de abacate e queijo feta, ao kebab (carne picada), sujuk (salsicha arménia), falafel de grão ou shoarma (com porco ou frango) – e mais uma especialidade da casa, a arais, que é uma pita chapada e grelhada, como viram na Jordânia, recheada com carne picada. Acompanhamentos, são dois – batatas fritas com za’atar (mistura de especiairias) ou batata-doce frita – e sobremesas também – baklava, com natas frescas e flor de laranjeira, e o gelado de rosas, coco e pistácio.

Simples, em conta (as pitas custam cerca de 7 euros) e saboroso, com ingredientes frescos e sazonais. A receita do sucesso fica completa com serviço de take-away e com um menu de bebidas que não deixou de fora nem os shots nem três cocktails de assinatura batizados pelo próprio Avillez com os sugestivos nomes de Pitaroska, Pitarinha e Pitajito. Qualquer coisa mais, prometem, é só (a)pitar.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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