Pastelarias de norte a sul para conhecer doces com história

Percorrer a fotogaleria para ver as pastelarias.

1. Alcôa (Alcobaça)

Pastelaria especializada em doces conventuais, abriu portas em 1957. Os seus doces respeitam a tradição de produção dos Monges de Cister, que habitaram a região. Já muitos dos seus pastéis foram premiados, como as cornucópias, a divina gula, o torresmo do céu, o torrão da abadessa e até o pastel de nata. Recentemente abriu um espaço no Chiado, Lisboa.

(Fotografia de Sara Matos/Global Imagens)

1. Alcôa (Alcobaça)

(Fotografia de Sara Matos/Global Imagens)

2. Bijou (Santarém)

Se Santarém tem um bolo oficial (ou oficioso), esse só poderá ser o pampilho. E, para ser um pampilho «de pleno direito», tem de ser da Bijou, casa fundada em 1949. O proprietário Alfredo de Oliveira, que chegou a Santarém há 62 anos e criou o bolo há 40, pouco se importa com as imitações que se têm vindo a alastrar Ribatejo fora. Outros bolos da casa que valem a pena provar são os bijous (uma espécie de bolo-quindim de amêndoa em vez de coco), os celestes e os arrepiados.

(Fotografia de Paulo Spranger/GI)

3. Pastelaria Clarinhas (Fão, Esposende)

Foi nesta pastelaria que nasceram as famosas «clarinhas de Fão». Os pastéis de massa tenra recheados com doce de chila foram patenteados em 1947. Mas começaram a ser produzidos muito antes. «Uns dizem que a receita nasceu num convento, outros, numa casa senhorial», conta Pedro Alves, que está à frente do negócio, admitindo que pouco se sabe sobre a origem do doce. Sabe, sim, que a sua família o faz há mais de 100 anos. Continua a ser o único sítio que vende as originais, feitas artesanalmente.

(Fotografia de André Gouveia/Global Imagens)

3. Pastelaria Clarinhas (Fão, Esposende)

(Fotografia de André Gouveia/Global Imagens)

4. Casa Lapão (Vila Real)

Não fosse o empenho dos antepassados de Rosa Cramez, uma das proprietárias da Casa Lapão, a doçaria conventual de Vila Real teria ficado esquecida. Quem o diz é a própria, que guardou até hoje as receitas dos bolos e continua a fazê-los de forma tradicional na mesma fábrica aberta há 80 anos por Francisco Delfim e Miquelina do Carmo Cramez. As receitas foram parar à famíla através da costureira Delfina, que frequentava a Casa e que tinha uma irmã que guardava os segredos da doçaria do Convento de Santa Clara, extinto em 1855. Passou as receitas para os donos da Lapão eles decidiram começar a fabricar os doces, entre os quais os famosos Cristas de Galo, pasteis de Sta. Clara e as Tigelinhas de Laranja.

(Fotografia de Rui Manuel Ferreira/Global Imagens)

4. Casa Lapão (Vila Real)

(Fotografia de Rui Manuel Ferreira/Global Imagens)

5. Tíbias de Braga (Braga)

É mesmo ao lado do Arco da Porta Nova que fica a pastelaria Tíbias de Braga. Este espaço charmoso, dirigido pelo chef pasteleiro João Benjamim Araújo, abriu em 2015 e rapidamente se tornou num espaço concorrido. Muito por causa do bolo que dá nome ao sítio. As tíbias são um bolo recheado que faz lembra o

éclair francês.

(Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

5. Tíbias de Braga (Braga)

(Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

6. Riviera (Albufeira)

Muito conceituada em Albufeira, a Riviera produz um leque variadíssimo de bolos e pastéis. É uma das mais antigas da cidade algarvia e as suas especialidades, como bolo chiffon de chocolate e o doce típico farrobito, podem ser apreciadas tendo o pôr do sol como cenário.

6. Riviera (Albufeira)