Partilha: o novo restaurante de Braga é de três ex-concorrentes do Hell’s Kitchen

Sorvete de beterraba e lima e cocktail Beet Mule. (Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens)
Um açoriano, um brasileiro e um aveirense entram num programa de televisão. Depois de saírem, abrem um restaurante de fine dining com ambiente informal. Nele, praticam uma cozinha de autor que deixa os sentidos alerta até ao fim.

À mesa do Partilha, uma beterraba tem várias vidas: no húmus do couvert, no sorvete de sobremesa e num cocktail. O princípio de retirar o máximo de cada produto gera simbiose entre a cozinha e o bar do Partilha, o restaurante que acaba de abrir junto à Sé de Braga. Ao comando estão três cozinheiros que participaram na segunda edição do Hell’s Kitchen Portugal.

A sala do restaurante Partilha by Mise en Place. (Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens)

A zona de bar. (Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens)

Esta relação cozinha/bar também transparece nos cocktails de assinatura – Água, Terra, Ar e Fogo -, pensados para harmonizar com uma seleção de pratos da carta. Na cozinha, “temos um açoriano, um brasileiro e um aveirense. Às vezes a comunicação não é fácil”, dizem os próprios. Mas as experiências e origens de cada um – Carlos Fernandes (o açoriano), Maumau Horsth (o brasileiro) e Tiago Madeira (o aveirense) – complementam-se na altura de criar pratos.

A equipa. (Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens)

Maumau seguiu as pisadas do pai – membro da banda Roupa Nova – na música, mas apaixonou-se também pela cozinha. Há quatro anos mudou-se para Braga, e ao sentir a falta de uma oferta de fine dining, desafiou os dois colegas. Com investimento de um grupo internacional, abriram o Partilha, o primeiro de três projetos. A próxima abertura será a Patisserie Atelier. O preceito é proporcionar uma cozinha de autor mais acessível, num ambiente informal. Com recurso a pequenos produtores, tudo é preparado e transformado ali, conjugando elementos próximos de cada um dos chefs: o pão de queijo e a farofa, o sal de Aveiro, a Kima e a manteiga dos Açores.

Arroz de polvo. (Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens)

Couve-flor e cocktail da terra.
(Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens)

Na carta, “não temos entradas nem pratos principais. São pratos para partilhar”, diz Tiago. Nos pratos que dão que falar, destaca-se o arroz cremoso de polvo com maionese de lima, compota de cebola roxa e cebolinho; e também as moelas fritas e as croquetas de presunto ibérico; o Skirt Dry Aged (com 30 dias de maturação) e a couve-flor a baixa temperatura, com puré de couve-flor tostada, trufa, avelã e glacê vegetal, um dos vários pratos vegetarianos. A partilha de momentos ao redor da comida também inclui os mais pequenos. O restaurante faz questão de ter um welcome drink especial para as crianças, assim como um menu infantil.

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