O Zazah, no Príncipe Real, tem novo chef e sabores internacionais

O lombo de bacalhau assado com broa, tomate cherry e alho frito é um dos pratos disponíveis na carta. (Fotografia: DR)
Christian D’Auria é o novo chef do restaurante Zazah, no Príncipe Real, em Lisboa. A carta que introduziu homenageia as cozinhas e lugares por onde passou e é acompanhada por bons vinhos e cocktails.

Saiu Moisés Franco, entrou Christian D’Auria. Natural de São Paulo mas quase carioca (foi para o Rio de Janeiro muito novo), Christian, de 25 anos, é agora o chef à frente da cozinha do restaurante Zazah, numa rua íngreme do Príncipe Real. A nova carta que introduziu, em jeito de transição até à primavera, homenageia as cozinhas e os lugares por onde foi construindo a sua carreira.

Christian já lida com o mundo da cozinha desde os 17 anos, altura em que tudo o fascinava. Formou-se no Rio de Janeiro e foi lá que começou a trabalhar, primeiro no Capim Santo e depois noutras casas conceituadas no eixo Rio-São Paulo. Há três anos, escolheu Portugal para viver e trabalhar. Antes de assumir os destinos do Zazah trabalhou com os chefs Vitor Adão e Lucas Azevedo e também no SUD.

“Esta carta é uma reinterpretação das minhas memórias gastronómicas, com pratos inspirados em diferentes locais do mundo e nos lugares por onde passei”, explica o chef. Um dos focos é na qualidade dos produtos, como os sazonais do Hortelão do Oeste ou as carnes portuguesas. Em breve, o chef quer vir a trabalhar com cortes de carnes maturadas e explorar mais a grelha, com carvão de coco.

A ideia de partilha ganha força quando os pratos, em boas doses, chegam à mesa. O bolovo (junção de pastel de bacalhau e ovo) é uma das novidades, tal como as asinhas de couve-flor tebasaki servidas ao estilo da gastronomia chuka (a influência da cozinha chinesa no Japão). Também há ceviche de cogumelo (com leite de tigre, milho crocante, laranja e banana chips) e um fresco tártaro de carne.

Da carta vale a pena pedir também o gnocchi de banana grelhado com molho de grão de bico e limão e acompanhado de cogumelos salteados, e o clássico lombo de bacalhau assado com broa, tomate cherry e alho frito. Já os croquetes de alheira e o tataki de atum com molho teriyaki mantiveram-se na carta por serem campeões de venda.

Para finalizar, nada como provar o trio de trufas veganas, feito com tâmaras envolvidas no côco, amendoim e cacau. A garrafeira tem mais de 80 referências de várias regiões portuguesas e alguns rótulos franceses e italianos e articula-se com interessantes cocktails de autor. O espaço, decorado com um grande mapa-mundo com rotas de circum-navegação, terá sessões de jazz e DJ a partir do novo ano.

 

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