O novo Seis junta petiscos, vinhos e vista sobre Alfama – e quer atrair os portugueses

Tábuas de queijos e enchidos são uma das ofertas da carta do Seis - Garrafeira e Petiscos. (Fotografia: DR)
Seis é o nome do novo winebar do primeiro piso do Solar dos Mouros Lisboa Boutique Hotel, em Alfama. A carta aposta nos petiscos portugueses e em cerca de 200 referências de vinho, com o objetivo de atrair não apenas os turistas da zona, mas também os portugueses.

Do Miradouro de Santa Luzia, em Alfama, até à porta do Seis, já próximo do Castelo de São Jorge, vai uma curta caminhada – suficiente para se sentir a atmosfera do bairro onde já se ensaia, à noite, as marchas populares que este ano vão voltar à Avenida da Liberdade. Enquanto isso, há alguma azáfama na cozinha do novo restaurante do Solar dos Mouros Lisboa Boutique Hotel, aberto há pouco mais de um mês.

Na cozinha está o chef Samuel Sousa, que estagiou no Belcanto e está de pedra e cal no projeto, nas palavras de Bruno Teixeira, o dono do Seis e um dos gestores do hotel. São dele os petiscos portugueses que compõem a carta, pensada, segundo Bruno, para servir tanto aos turistas estrangeiros como aos portugueses em geral – numa zona assumidamente turística, com o castelo e vários miradouros próximos.

(Fotografia: DR)

Iniciada a conversa com um couvert e uma garrafa de vinho no frapê, chega à mesa o chamado “mata-bicho” do Seis, composto por croquetes, rissóis de carne e camarão e pastéis de bacalhau. A partir daí, é recomendado aos clientes escolherem dois a três petiscos por pessoa. Legumes glaceados, salada fria, gambas à guilho, pica-pau de novilho e morcela com maçã caramelizada e um fio de whisky são algumas das opções.

Para incentivar à partilha também há tábuas de queijos e enchidos. “Não inventámos nada, só demos um empratamento mais moderno”, comenta Bruno. A sobremesa, única no cardápio, chega em forma de leite-creme com pouco açúcar, caviar de laranja, caramelo salgado e raspas de chocolate. Bruno Teixeira destaca ainda as 180 a 200 garrafas de vinho (com prevalência para as regiões do Douro e Alentejo), alinhadas na garrafeira na parede.

“Temos vinhos premiados e conceituados, mas nenhum muito conhecido, e inclusive vinhos do Algarve e de Colares (Sintra), o que não é muito comum”, explica. A par do vinho, a aposta será ainda em noites de fado, bossa nova ou jazz, com atuações uma vez por semana (ainda sem dia definido). Quem não quiser arriscar-se a descer a calçada após o jantar pode dormir num dos 11 quartos do hotel, que oferece vistas panorâmicas sobre Lisboa e o Tejo.

 

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